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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Radiografia Animada

Estas imagens foram feitas para avaliar equipamento de raio-x no Hospital de Danderyd, que é calibrado especialmente para o registo síncrono de movimentos articulatórios e som. Cada quadro é gravado durante 20 segundos a 50 imagens por segundo. As radiografias são de alta qualidade, o que facilita a interpretação fonética. A imagem é montada quadro a quadro para poder visualizar os movimentos do maxilar, mandíbula, faringe, língua e lábios.

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[ Via Nerd Somos Nozes ]

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domingo, 13 de dezembro de 2009

Lei do Ato Médico

A regulamentação do exercício da Medicina tem provocado muita discussão e resistência das outras profissões principalmente pelo desconhecimento do PL.
O texto é claro sobre as atividades que são reservadas aos médicos como a execução de cirurgias, anestesias, procedimentos invasivos, etc, por outro lado resguarda as competências específicas das várias profissões já regulamentadas, como as de assistente social, biólogo, biomédico, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, profissional de educação física, psicólogo, terapeuta ocupacional e tecnólogo de radiologia, não interferindo na multiprofissionalidade da atenção em saúde.
A especificação das funções dos médicos é uma medida em defesa da qualidade do trabalho médico e da sociedade.
Segue abaixo o projeto de lei:
O PLS no 25/2002 – A LEI DO ATO MÉDICO
O PLS no 25/2002 objetiva tão-somente regulamentar os atos médicos, fortalecendo o conceito de equipe de saúde e respeitando as esferas de competência de cada profissional. Em nenhuma linha encontraremos violações de direitos adquiridos, arrogância ou prepotência em relação aos demais membros da equipe. Ninguém trabalha pela saúde da população sozinho, e muito menos sem a presença do médico. A análise do conteúdo dos cinco artigos do Projeto mostra a relevância da matéria, permitindo maior compreensão acerca da importância de sua aprovação.

Artigo 1º - A definição

Art. 1º - Ato médico é todo procedimento técnico-profissional praticado por médico habilitado e dirigido para:

I) A prevenção primária, definida como a promoção da saúde e a prevenção da ocorrência de enfermidades ou profilaxia;

II) A prevenção secundária, definida como a prevenção da evolução das enfermidades ou execução de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos;

III) A prevenção terciária, definida como a prevenção da invalidez ou reabilitação dos enfermos.
O Projeto tem como objetivo definir, em lei, o alcance e o limite do ato médico. Para tanto, este artigo 1º expõe de maneira clara a definição adotada pela Organização Mundial da Saúde no tocante às ações médicas que visam ao benefício do indivíduo e da coletividade, estabelecendo a prevenção, em seus diversos estágios, como parâmetro para a cura e o alívio do sofrimento humano.
A definição do ato médico foi elaborada com base nesta ordenação de idéias porque, na medida em que abrange todas as possibilidades de referir procedimentos profissionais na área da saúde, essa classificação pareceu ao autor a melhor maneira de sintetizar clara e lealmente os limites da atividade dos médicos. Com sua utilização, parece ser possível diferenciar o que se deve considerar como atividade privativa dos médicos e quais os procedimentos sanitários que não o são.
Como se vê, o conceito de cura não se opõe ao de prevenção, vez que a cura, quer com o sentido de tratamento quer como resultado dele, está implícita na prevenção secundária. Razão pela qual não faz sentido opor a medicina curativa à medicina preventiva, posto que aquela é parte integrante desta.
O inciso I trata da atenção primária, que cuida de prevenir a ocorrência de doenças, através de métodos profiláticos, e das ações que visem à promoção da saúde para toda a população. A prevenção primária reúne um conjunto de ações que não são privativas dos médicos; ao contrário, para que obtenham êxito exigem a co-participação de outros profissionais de saúde e até mesmo da população envolvida.
O inciso II, por sua vez, estabelece os atos que são privativos dos médicos. São aqueles que envolvem o diagnóstico de doenças e as indicações terapêuticas, atributos que têm no médico o único profissional habilitado e preparado para exercê-los, além dos odontólogos em sua área de atuação.
Não se incluem, aqui, os diagnósticos fisiológicos (funcionais) e os psicológicos, que são compartilhados com outros profissionais da área de saúde, como os fisioterapeutas e os psicólogos. O diagnóstico fisiológico se refere ao reconhecimento de um estado do desenvolvimento somático ou da funcionalidade de algum órgão ou sistema corporal. O diagnóstico psicológico se refere ao reconhecimento de um estado do desenvolvimento psíquico ou da situação de ajustamento de uma pessoa. No entanto, quanto se trata do diagnóstico de enfermidades e da indicação de condutas para o tratamento, somente o médico e o odontólogo, este em sua área específica, possuem a habilitação exigida para tais ações. E os médicos veterinários, no que diz respeito aos animais.
O inciso III aborda as atividades de recuperação e reabilitação, também compartilhadas entre a equipe de saúde. Não são atos privativos dos médicos. Por medidas ou procedimentos de reabilitação devem ser entendidos os atos profissionais destinados a devolver a integridade estrutural ou funcional perdida ou prejudicada por uma enfermidade (com o sentido de qualquer condição patológica).
Os dois parágrafos que complementam este artigo explicitam quais os atos privativos dos médicos e os compartilhados com outros profissionais:
§ 1º - As atividades de prevenção de que trata este artigo, que envolvam procedimentos diagnósticos de enfermidades ou impliquem em indicação terapêutica, são atos privativos do profissional médico.
§ 2º - As atividades de prevenção primária e terciária que não impliquem na execução de diagnósticos e indicações terapêuticas podem ser atos profissionais compartilhados com outros profissionais da área da saúde, dentro dos limites impostos pela legislação pertinente.
Há um consenso indubitável acerca destes conceitos, estabelecidos há milênios pela prática da Medicina. Diante da estupefação de alguns pela inexistência, até hoje, de lei que afirmasse o óbvio, vale esclarecer que nunca houve tal necessidade antes, o que só agora se impõe em virtude do crescimento de outras profissões na área da saúde. Estabelecer limites e definir a abrangência do ato médico passou a constituir um assunto de extremo interesse de toda a sociedade, e não apenas dos médicos.

Artigo 2º - Atribuições do CFM
Art. 2º - Compete ao Conselho Federal de Medicina, nos termos do artigo anterior e respeitada a legislação pertinente, definir, por meio de resolução, os procedimentos médicos experimentais, os aceitos e os vedados, para utilização pelos profissionais médicos.
Este artigo estabelece a competência do Conselho Federal de Medicina em definir os atos médicos vedados, os aceitos e os experimentais, à luz da ética e do conhecimento científico existente.
Vale ressaltar que o estabelecimento de atribuições em lei para os conselhos federais de fiscalização profissional não constitui inovação para o dos médicos. A análise das leis que regulamentam outras profissões da área de saúde assim o demonstra:
DECRETO no. 88.439/83 - Biomedicina
Art. 12º - Compete ao Conselho Federal:
XVIII – Definir o limite de competência no exercício profissional, conforme os currículos efetivamente realizados.
LEI no 3.820/60 – Farmácia
Art. 6º - São atribuições do Conselho Federal:
g) expedir as resoluções que se tornarem necessárias para a fiel interpretação e execução da presente lei;
j) deliberar sobre questões oriundas do exercício de atividades afins às do farmacêutico;
l) ampliar o limite de competência do exercício profissional, conforme o currículo escolar ou mediante curso ou prova de especialização realizado ou prestada em escola ou instituto oficial;
m) expedir resoluções, definindo ou modificando atribuições ou competência dos profissionais de Farmácia, conforme as necessidades futuras;
Parágrafo único - As questões referentes às atividades afins com as outras profissões serão resolvidas através de entendimentos com as entidades reguladoras dessas profissões.
LEI no. 5.766/71 – Psicologia
Art. 6º - São atribuições do Conselho Federal:
d) definir, nos termos legais, o limite de competência do exercício profissional, conforme os cursos realizados ou provas de especialização prestadas em escolas ou institutos profissionais reconhecidos;
n) propor ao Poder Competente alterações da legislação relativa ao exercício da profissão de Psicólogo;
Artigo 3º - As atividades de direção e chefia médicas

Art. 3º - As atividades de coordenação, direção, chefia, perícia, auditoria, supervisão, desde que vinculadas, de forma imediata e direta a procedimentos médicos e, ainda, as atividades de ensino dos procedimentos médicos privativos, incluem-se entre os atos médicos e devem ser unicamente exercidos por médicos.

Este artigo preconiza que os cargos de direção e chefia diretamente relacionados aos atos médicos sejam exercidos exclusivamente por médicos. Não há nada de extraordinário nisso. As leis que regulamentam as outras profissões da saúde sempre realçaram este quesito, garantindo-lhes as chefias de enfermagem, nutrição etc. Senão, vejamos:
LEI no. 8.234/91 – Nutrição
Art. 3° - São atividades privativas dos nutricionistas:
I – direção, coordenação e supervisão de cursos de graduação em nutrição;
V – ensino das disciplinas de nutrição e alimentação nos cursos de graduação da área de saúde e outras afins;
VI – auditorias, consultorias e assessoria em nutrição e dietéticas;
DECRETO no 85.878/81 – Farmácia
Art 1º - São atribuições privativas dos profissionais farmacêuticos:
II - assessoramento e responsabilidade técnica em:
a) estabelecimentos industriais farmacêuticos em que se fabriquem produtos que tenham indicações e/ou ações terapêuticas, anestésicos ou auxiliares de diagnóstico, ou capazes de criar dependência física ou psíquica;
b) órgãos, laboratórios, setores ou estabelecimentos farmacêuticos em que se executem controle e/ou inspeção de qualidade, análise prévia, análise de controle e análise fiscal de produtos que tenham destinação terapêutica, anestésica ou auxiliar de diagnósticos ou capazes de determinar dependência física ou psíquica;
IV - a elaboração de laudos técnicos e a realização de perícias técnico-legais relacionadas com atividades, produtos, fórmulas, processos e métodos farmacêuticos ou de natureza farmacêutica;
V - o magistério superior das matérias privativas constantes do currículo próprio do curso de formação farmacêutica, obedecida a legislação do ensino;
DECRETO no 53.464/64 – Psicologia
Art. 4º - São funções do Psicólogo:
II – Dirigir serviços de Psicologia em órgãos e estabelecimentos públicos, autárquicos, paraestatais, de economia mista e particulares.
III – Ensinar as cadeiras ou disciplinas de Psicologia nos vários níveis de ensino, observadas as demais exigências da legislação em vigor.
VI – Realizar perícias e emitir pareceres sobre a matéria de Psicologia.
LEI no 6.965/81 – Fonoaudiologia
Art. 4º - É da competência do Fonoaudiólogo e de profissionais habilitados na forma da legislação específica:
g) Lecionar teoria e prática fonoaudiológicas;
h) Dirigir serviços de Fonoaudiologia em estabelecimentos públicos, privados, autárquicos e mistos;

LEI N. 7.498/86 – Enfermagem

Art. 11 - O Enfermeiro exerce todas as atividades de Enfermagem cabendo-lhe:
I - privativamente:
a) Direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem;
c) Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços de assistência de enfermagem;
h) Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem;
Com o intuito de aclarar essa intenção, o parágrafo único deste artigo dissipa todas as dúvidas que poderiam existir:
Parágrafo único – Excetuam-se da exclusividade médica prevista no caput deste artigo as funções de direção administrativa dos estabelecimentos de saúde e as demais atividades de direção, chefia, perícia, auditoria ou supervisão que dispensem formação médica como elemento essencial à realização de seus objetivos ou exijam qualificação profissional de outra natureza.
Uma direção administrativa, uma secretaria ou até mesmo o Ministério da Saúde podem ser cargos exercidos por profissionais não-médicos desde que, em respeito à lei, haja um responsável técnico médico para responder pelas questões técnicas e éticas que envolvam aquela instância administrativa. Nenhuma novidade neste passado recente de nosso país. Os dois últimos titulares da Pasta da Saúde, por exemplo, foram economistas.

Artigo 4º - O exercício ilegal da Medicina

Art. 4º - A infração aos dispositivos desta lei configura crime de exercício ilegal da Medicina, nos termos do Código Penal Brasileiro.
O exercício ilegal da Medicina é crime, tipificado no Código Penal Brasileiro em seu artigo 283. Ressalte-se que este artigo reforça o preceito legal, lembrando que a profissão médica requer habilitação, aqui entendida como a legalização de uma atividade social regulamentada.
Artigo 5º - O respeito às outras profissões regulamentadas
Art. 5º - O disposto nesta lei não se aplica ao exercício da Odontologia e da Medicina Veterinária, nem a outras profissões de saúde regulamentadas por lei, ressalvados os limites de atuação de cada uma delas.
Se alguma dúvida havia acerca da extrapolação de direitos, este artigo a desfaz completamente. O objetivo deste Projeto restringe-se simplesmente a definir a abrangência e os limites dos atos médicos, resguardando as prerrogativas definidas em lei para as outras profissões da área de saúde.

Para dizer SIM ao Ato Médico, acesse agora mesmo o endereço seguinte: http://www.senado.gov.br/agencia/default.aspx?mob=0

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Flamengo Hexacampeão Brasileiro de Futebol

Após 17 anos de jejum, o Mengão conquistou de virada seu sexto título nacional de futebol após um jogo tenso contra os reservas do Grêmio.
Como eu estava doente e não poderia ficar horas na fila para comprar o ingresso resolvi assistir a “final” em casa mas não em um lugar qualquer,era o mesmo local que eu assisti a partida do penta com apenas 7 anos de idade.
Eu acreditei mesmo com o gol do Roberson aos 21 minutos do 1º tempo, abrindo o placar para o Grêmio, fiquei mais ansiosa quando o Inter abriu o placar quase ao mesmo tempo.Mas a ansiedade diminuiu 14 minutos depois quando David empatou.Depois deste momento eu previ que o hexa estaria muito perto mas nada aconteceu até o final do 1º tempo.
A torcida presente no maraca apoiava, a ansiedade era enorme mas o time já começou pressionando logo no início do 2º tempo e eu esperei até os 24 minutos pra gritar “É HEXA!”. Pet em outro escanteio mandou a bola na cabeça do Magro de Aço vulgo Ronaldo Angelim e foi bola na rede, 2x1, resultado que permaneceria até o apito final e grito guardado na garganta a 17 anos ecoou pelos 4 cantos do mundo.
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♬Mengo Estou sempre contigo, Somos uma nação.
Não importe onde esteja, Sempre estarei contigo.
Com o meu manto sagrado,
E a bandeira na mão,
O maraca é nosso Vai começar a festa.
Dale, dale, dale ô, dale, dale, daleô, dale, dale, dale ô, Mengão do meu coração!♬
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Ficha técnica Flamengo 2 x 1 Grêmio:
Flamengo - Bruno, Léo Moura, David, Ronaldo Angelim e Juan; Aírton, Toró (Everton), Willians e Petkovic (Fierro); Zé Roberto (Kléberson) e Adriano. Técnico: Andrade.
Grêmio - Marcelo Grohe, Mário Fernandes, Léo, Willian Thiego e Fábio Santos; Adílson (Mithyuê), Túlio, Lúcio e Maylson; Douglas Costa e Roberson (Bérgson). Técnico: Marcelo Rospide.
Gols: Roberson, aos 21 e David, aos 29 minutos do primeiro tempo. Ronaldo Angelim, aos 24 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: David, Willians (Flamengo); Douglas Costa, Marcelo Grohe, Lúcio, Adílson (Grêmio).
Estádio: Maracanã. / Data: 06/12/2009.
Árbitro: Heber Roberto Lopes. Auxiliares: Alessandro Alvaro Rocha de Matos (BA) e Carlos Berkenbrock (SC).
Renda e público: R$ 2.030.430,00 / 78.639 pagantes (84.848 presentes).

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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Dia Mundial de Luta contra a AIDS

Hoje, 1º de Dezembro é Dia Mundial de Luta contra a AIDS.

O tema da campanha deste ano é Viver com AIDS é possível,com preconceito não. A falta de informação sobre a doença acaba alimentando o preconceito, o que impede que as pessoas com HIV/AIDS

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A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi reconhecida em meados de 1981, nos EUA, a partir da identificação de um número elevado de pacientes adultos do sexo masculino, homossexuais e moradores de São Francisco ou Nova York, que apresentavam sarcoma de Kaposi, pneumonia por Pneumocystis carinii e comprometimento do sistema imune, o que levou à conclusão de que se tratava de uma nova doença, ainda não classificada, de etiologia provavelmente infecciosa e transmissível.

A AIDS é uma doença pandêmica e grave e por isso representa um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade. No Brasil, desde a identificação do primeiro caso em 1980 até junho de 2008, já foram identificados, aproximadamente, 506 mil casos da doença.

No Brasil, a AIDS tem se configurado como epidemia concentrada. No início da década de 1980, a epidemia atingiu principalmente os usuários de drogas injetáveis, gays e outros homens que fazem sexo com homens, assim como os indivíduos que receberam transfusão de sangue e hemoderivados. Já nos últimos anos da década de 1980 e início dos anos 1990, a epidemia assumiu outro perfil. A transmissão heterossexual passou a ser a principal via de transmissão do HIV, a qual vem apresentando maior tendência de crescimento em anos recentes, acompanhada de uma expressiva participação das mulheres na dinâmica da epidemia. Os últimos anos são marcados também pelo processo de interiorização e pauperização da epidemia. Passou dos estratos sociais de maior escolaridade para os menos escolarizados.

As principais formas de transmissão do HIV são: o sexual; o sangüínea (em receptores de sangue ou hemoderivados e em usuários de drogas injetáveis, ou UDI); e o vertical (da mãe para o filho, durante a gestação, parto ou por aleitamento). Além dessas formas, mais freqüentes, também pode ocorrer a transmissão ocupacional, ocasionada por acidente de trabalho, em profissionais da área da saúde que sofrem ferimentos com instrumentos pérfuro-cortantes contaminados com sangue de pacientes infectados pelo HIV.

As principais estratégias de prevenção empregadas pelos programas de controle envolvem: a promoção do uso de preservativos, a promoção do uso de agulhas e seringas esterilizadas ou descartáveis, o controle do sangue e derivados, a adoção de cuidados na exposição ocupacional a material biológico e o manejo adequado das outras DST.

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sábado, 14 de novembro de 2009

Dia Mundial do Diabetes


Hoje dia 14 de Novembro é o Dia Mundial do Diabetes.
A criação da data foi proposta pela International Diabetes Federation (IDF), em homenagem ao nascimento do cientista canadense Frederick Banting que, em parceria com Charles Best, foi o responsável pela descoberta da insulina, em 1921. Dois anos mais tarde, Banting ganhou o Prêmio Nobel de Medicina por esta descoberta e pela aplicação da insulina no tratamento das pessoas com diabetes.


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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Piadas de Especialidades- Ginecologia

Quais são as 3 maiores cirurgias da ginecologia:
1. Ligadura de ureter esquerdo
2. Ligadura de ureter direito
3. Ligadura bilateral de ureteres

Pesquisa Científica
O que é um estudo duplo cego?
- Um dermatologista e um psiquiatra tentando ler um eletrocardiograma...
E um estudo triplo cego?
- Junte um Ginecologista/Obstetra

Ginecologista/Mecânico
Ginecologista aposentado resolve fazer um curso de mecânica de motos para se distrair, realiza a prova prática sem dificuldades e vai receber o certificado. Para sua surpresa, recebeu nota de aproveitamento 150%. Intrigado pergunta ao examinador como seria possível e ele prontamente responde: - 50% por ter desmontado o motor, limpado o carburador e trocado o pistão; - 50%por ter remontado tudo e funcionado perfeitamente e finalmente; - mais 50% por ser o único a ter feito tudo pelo cano de escapamento...


As habilidades do ginecologista:
1) opera como clinico;
2) clinica como cirurgião.



Cirurgia da ginecologia é igual festa de criança: sempre tem alguém que fura a bexiga...
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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Novas regras para o transplante de órgãos

O Ministério da Saúde modificou as normas que regulamentam os transplantes de órgãos no Brasil.As novas regras estão valendo desde sexta-feira 30, quando foram publicadas no Diário Oficial.As mudanças servirão para facilitar o trâmite legal que envolve todo o processo dos transplantes e contribuir para o aumento de doações de órgãos e para a diminuição das filas de pacientes.
As principais mudanças nas regras de transplantes são:

  • Aumento dos valores pagos à equipe envolvida na entrevista com a família do doador, na captação de órgãos e na cirurgia, e nos procedimentos, como consultas antes do transplante, avaliação dos possíveis doadores e cirurgias para a obtenção de tecidos humanos.
  • Os doadores que tenham alguma doença transmissível passam a poder doar seus órgãos para pacientes que tenham a mesma enfermidade, desde que seja com o conhecimento e autorização deles.
  • A ficha do paciente deverá estar sempre atualizada. Para isso, o atual regulamento traz ajustes para que isso seja feito de maneira automática pela equipe transplantadora.
  • Pessoas com idades abaixo de 18 anos passam a ter prioridade para receber órgãos de doadores da mesma idade.
  • Crianças e adolescentes passam a ter direito a se inscrever na lista para um transplante de rim antes de entrar na fase terminal da doença renal crônica ou de ter indicação para diálise.
  • A doação intervivos de doador não aparentado passa a precisar da autorização de uma comissão de ética formada por funcionários e médicos dos hospitais, antes de passar pela autorização judicial.
  • Criação de organizações de procura de órgãos. São equipes que irão atuar em diversos hospitais com o objetivo de facilitar a doação.
Dados do Ministério da Saúde mostram que o número de transplantes de órgãos realizados em todo o país, com doador falecido, subiu 24,3% no primeiro semestre de 2009 em comparação com o mesmo período de 2008. Entre janeiro e junho de 2009, foram feitos 2099 transplantes de órgãos. Em 2008, no mesmo período, foram 1688. Nesse mesmo intervalo, no que se refere a órgãos de doador falecido, houve crescimento nacional no total de transplantes de rim (30,28%) e de fígado (23,17%). Os números integram levantamento do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) que avaliou o desempenho comparativo da rede transplantadora de todos os estados nos seis primeiros meses deste ano e de 2008.

Fonte: Ministério da Saúde
Saiba mais no site oficial da campanha de Doação de Órgãos do Ministério da Saúde.

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domingo, 1 de novembro de 2009

Casos Clínicos Interativos do New England Journal of Medicine

O New England disponibilizou mais uma novidade no seu site!
É uma sessão com casos clínicos interativos apresentando um histórico do paciente em evolução e uma série de perguntas e exercícios destinados a testar as suas capacidades de diagnóstico e terapêutica.Você receberá feedback imediato sobre suas respostas e opções de tratamento, juntamente com a oportunidade de comparar a sua pontuação final com os outros colegas. 
Se você for assinante do NEJM é possível salvar o seu progresso e retomar o caso mais tarde.
Mais uma ferramenta super didática para o aprendizado/atualização médica.

Por enquanto o acesso é gratuito,aproveitem!
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sábado, 24 de outubro de 2009

Advanced Piti Life Support

APLS


- Advanced Piti Life Support -


Com a atual onda de cursos de suporte avançado de vida (ACLS, ATLS, PALS, ALSO, FCCS, PHTLS, GLS, etc., etc...), nós, residentes do HURNP, decidimos criar nosso próprio curso, para padronizar o atendimento de uma situação extremamente comum no dia-a-dia do pronto-socorro, e que apesar de sua grande freqüência ainda gera muitas controvérsias e discussões sobre o seu adequado manejo: o piti, também denominado de "histeria conversiva" pelo célebre Dr. Reynaldo Miguita Jr. e de "transtorno dissociativo" pela Dra. Sandra Vargas; além de ser conhecido pelos funcionários do setor de convênio por "F44.9". Interessantemente, a nomenclatura do piti (pronuncia-se PI-TÍ, com sílaba tônica no TI) não é uniforme no território nacional. Na Gaucholândia, no extremo Sul do Brasil, por exemplo, esse distúrbio é conhecido como "agazão". Não temos muita certeza de que esta padronização produza algum benefício aos pacientes ou aos profissionais de saúde, e nem estamos muito preocupados com isso. Nosso objetivo maior, ao lançar este APLS, é o de ganhar seiscentos reais na inscrição de cada participante, para um curso medíocre e de muito baixo custo - afinal, também somos filhos de Deus!
Introdução
O piti, particularmente o que ocorre de maneira súbita na calada da noite, é a mais dramática situação na madrugada de um plantão no PSM, constituindo motivo de resmungos para os profissionais de saúde, alegria para os funcionários da triagem (pela oportunidade de sacanear o interno), escândalo para os familiares e emoções ímpares para o paciente.
As diretrizes que apresentamos nesta apostila têm como objetivo apresentar a essência do suporte avançado de vida no atendimento ao piti. Não pense que o texto fornece tudo que uma pessoa deve saber sobre APLS ou mesmo tudo que é necessário para completar com sucesso o atendimento prático ao pitizento. Esta apostila apresenta meramente um modo simplificado e organizado de pensar e agir frente a um piti. No entanto, a perfeição no atendimento só poderá ser adquirida após noites e mais noites atendendo inúmeros e interessantes casos de descompensação emocional aguda.
As informações aqui presentes foram fruto de um consenso entre diversos R1 de Clínica Médica e internos do sexto ano, realizado em uma tarde de absoluto ócio durante a greve dos funcionários do HU, ocasião em que foi fundada a HPA (HU Piti Association) para coordenar e lucrar com os cursos de APLS. Como esta é a primeira edição do curso, é óbvio que esta apostila não está ainda completa ou perfeita, mas acreditamos que, com as sugestões e correções que inevitavelmente receberemos dos demais profissionais envolvidos no atendimento ao piti, conseguiremos produzir uma padronização cada vez melhor nas próximas edições.
Etiologia
O piti é causado por um severo distúrbio da bioquímica "celebral", e a sequência de reações químicas associadas ao fenômeno fisiopatológico do piti foi recentemente descoberta por um ilustre clínico de pequenos animais (pediatra) do nosso serviço, o célebre Dr. Marco Antônio Pimpolho Montanha.
Avaliação Diagnóstica
Geralmente, o pitizento é trazido ao box do PS ou à sala de urgência em estado supostamente comatoso. Dificilmente o paciente responderá às suas perguntas, e mais difícil ainda é obter uma história coerente ou organizada dos membros da família (os quais se ocupam, em geral, de fazer perguntas em voz alta, chorar ou ameaçar chamar a imprensa marrom). Assim sendo, na impossibilidade de realização de uma anamnese decente, o atendente deve atentar para alguns sinais que são de extremo valor diagnóstico na avaliação inicial de um paciente com suspeita de piti. Os principais sinais que encontramos na prática clínica estão relacionados abaixo.
Sinais Presentes ao Exame Físico
1 - Sinal do Pente - ao levantar o braço do paciente sobre seu rosto e deixá-lo cair, o paciente desvia a mão da trajetória da face para evitar o choque, "penteando" assim os cabelos.
2 - Sinal da Borboleta - contrações mioclônicas de alta freqüência das pálpebras superiores, com os olhos fechados.
3 - Sinal do Elástico - as pálpebras se encontram cerradas, em contração tônica, com extrema resistência à abertura ocular passiva, e se fecham rapidamente logo após a sua abertura.
4 - Sinal do Zumbi - se o atendente conseguir abrir os olhos do paciente, este estará apresentando um desvio conjugado do olhar para cima, ocultando assim a íris sob a pálpebra superior. O atendente só poderá ver, assim, o branco dos olhos (como se fossem os olhos de um zumbi).
5 - Dor à palpação dos Tiger Points (vide Figura 1).
6 - Respiração de Tiger-Boar - ritmo respiratório rápido e irregular, com incursões inspiratórias profundas, com ausculta pulmonar rigorosamente normal e oximetria de pulso ³ 98%.
7 - Distúrbios da fala - rugido tiger-like, gemência, sons incompreensíveis ou afasia completa.
8 - Sinal das Lágrimas de Crocodilo - à estimulação dolorosa, o paciente se esforça para não emitir qualquer resposta motora ou verbal, mas apresenta lacrimejamento abundante, acompanhado ou não de espasmo facial.
9 - Sinal do Espião, ou do Buraco da Fechadura - o paciente abre o olho para averiguar o ambiente quando imagina que está sozinho na sala. Caso perceba que foi flagrado, fecha os olhos novamente e tenta dissimular.
10 - Globus histérico - nos pacientes comunicativos, a queixa de uma "bola na garganta que sobe e desce" é praticamente patognomônica de piti. Nenhuma patologia orgânica produz um sintoma tão esdrúxulo.
11 - Uso crônico de algumas medicações - por exemplo: cimetidina, digogina, capotril, dipironha, Antax, Berotex, crofenaque, Tegretal, Hidental ou Gardenol, geralmente de forma irregular.
12 - Acompanhamento ambulatorial em ³ 5 clínicas, incluindo obrigatoriamente: Neurologia, Ortopedia e Cirurgia Vascular.
13 - Desejo intenso de ser submetido a exames diagnósticos complementares - em geral, "rauxis" de tórax, "elétrico" do coração ou da cabeça.
14 – Tentativa de suicídio tomando uma caixa inteira de contraceptivos orais e/ou suplementos vitamínicos.
15 - Melhora espontânea ou com o uso de placebo.
16 - Intenção oculta ou manifesta de ser "encostado".
Além desses sinais clássicos, é claro, a maioria dos pacientes tem cara, cor, cheiro e jeito de piti, tornando o diagnóstico preciso muito fácil de ser realizado.
Também pode-se avaliar o nível de consciência do paciente, usando para isso a Escala de Coma de Maroneze-Oliveira-Cascales-Bobroff (Quadro 1), específica para pitizentos e javalis.
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Figura 1 – Localização anatômica dos principais Tiger Points.
1– “As vista”. Pode-se testar a sensibilidade neste ponto com uma kocher.
2– A cabeça inteira.
3 – O “zuvido”.
4 – Bem em cima do coração. Este ponto pode ser testado aplicando-se uma pressão de 30 kg com as interfalangianas proximais.
5 – O braço inteiro.
6 – A mão inteira.
7 – A perna.
8 – A perna inteira.
9 – As “virilha”. Também pode ser referido como “as cadera”.
10 – O “istamo”.
11 – “Da canela pra baixo”.
12 – “Na pontinha dos dedo”.
13 – A “bixiga”.
14 – A barriga, difusamente.
15 – “Nos peito”.
Obs.: É muito comum a associação de diversos Tiger Points positivos simultaneamente. Neste caso, o paciente pode referir que “dói tudo”.

Escala de Coma de MOCB
A) Abertura Ocular
4
Espontânea
3
Sinal da Borboleta
2
Sinal do Elástico
1
Sinal do Espião
B) Melhor Resposta Verbal
5
Desorientado / Confuso / Agressivo
4
Palavras Obscenas
3
Rugido Tiger-Like
2
Pede Para Ir Embora
1
Pede Atestado
C) Melhor Resposta Motora
6
Desfere Chutes e Socos
5
Tenta Levantar do Leito, Não Deixa Examinar
4
Convursiona
3
Morde
2
Sinal do Duplo-Cruzado *
1
Finge de Morto
Quadro 1 – Escala de Coma de Maroneze-Oliveira-Cascales-Bobroff (MOCB).
Atribuem-se pontos a cada um dos quesitos avaliados conforme a tabela acima; a soma dos pontos determinará a gravidade do quadro. Pontuações abaixo de 12 indicam quadros graves, que necessitam de restrição no leito imediata.
* Sinal do Duplo-Cruzado
: Quando se pede para o paciente deitar na maca para o exame, ele deita com as pernas e os braços cruzados, como se estivesse deitando na praia para tomar sol. Típico de pessoas muito desequilibradas e sem noção.

ABCD da Avaliação Primária
A – Abrir os olhos do paciente
B – Beliscar os mamilos, efetuando uma torção de pelo menos 360 graus
C – Cutucar o pé com uma agulha rosa (intensidades crescentes: 200, 300 e 360 joules)
D – Dominar os familiares e retirá-los da sala
ABCD do Atendimento Primário ao Paciente Pitizado (Medicações Classe I)
A - Água destilada EV
B - B-complex (complexo B) EV
C - Crofenaque (Voltaren IM)
D - Diazepam EV ou IM
ABCD da Avaliação Secundária
A - Atestado
B - Basic Unit of Health (encaminhamento à UBS)
C - "Chapa dos purmão"
D - DNC
E - Empurrar o paciente para outro (preferencialmente algum colega muito estimado)
Medidas Secundárias no Atendimento (Classe IIa)
a) Marmitex
b) Elétrico do coração
c) Conviver Project
d) Declaração para o(s) acompanhante(s)
e) Receita de dipironha
Metas do Atendimento Inicial
a) Tempo porta-beliscão (para avaliação da responsividade): 15 segundos
b) Tempo porta-restrição no leito: 30 segundos
c) Tempo porta-soro amarelo: 5 minutos
d) Tempo porta-diazepam: 35 minutos
e) Tempo porta-"rauxis": 60 minutos
f) Tempo porta-marmitex: 90 minutos
g) Tempo porta-cartinha para a UBS: 120 minutos
h) Tempo porta-atestado: 180 minutos
i) Tempo porta-retorno sem melhora: 48 horas
j) Tempo porta-atendimento na UBS: 6 meses
Observações:
1) Assim que o paciente obtiver melhora clínica após qualquer das medidas acima, deverá ser submetido à avaliação secundária, conforme os ABCs descritos no texto acima.
2) Após a avaliação secundária, o paciente poderá receber alta prontamente, desde que seja submetido às medidas secundárias, descritas no texto acima.
A Cadeia de Sobrevida do Piti
O sucesso na recuperação do piti depende de uma série de intervenções críticas. Se uma dessas ações imprescindíveis é negligenciada ou atrasada, a recuperação do piti pode demorar séculos, mas sempre acontece (de fato, até mesmo os pacientes que entram no PS gritando que vão morrer se cansam de fazer cena após algumas horas e costumam pedir para ir para casa logo após ganhar um marmitex). A HU Piti Association usa o termo "cadeia de sobrevida" para descrever essa seqüência de ações. A cadeia tem 4 elos interdependentes:
a) acesso rápido;
b) avaliação básica;
c) placebo;
d) encaminhamento para UBS.
Primeiro Elo: Acesso rápido
O acesso rápido não costuma ser nenhum problema nos casos de piti. Geralmente, os casos de piti se manifestam logo após alguma discussão ou briga em família, ocasião na qual todos os familiares presentes já se encontram naturalmente excitados e dispostos a atos dramáticos. Dessa forma, basta o paciente começar a manifestar os primeiros sinais de desmaio ou "convursão" para já ser enfiado no carro (comumente uma Brasília ou Chevette) e ser trazido rapidamente ao PS.
Além disso, basta o paciente aparecer na porta se chacoalhando e retorcendo de maneira grotesca para que os funcionários da triagem e da portaria já se regozijem em colocar o paciente em alguma maca e entrar com ele PS adentro, produzindo grande estrondo, felizes por estarem acordando o interno de plantão. É digno de nota mencionar que muitas vezes o interno nem chega a ser chamado pela enfermagem, uma vez que ele já pode ser despertado pelos gritos dos acompanhantes.
Segundo Elo: Avaliação Básica
Uma vez que o atendente (interno ou R1 do PSM) se encontre cara a cara com o paciente pitizento, a avaliação inicial, composta pela detecção dos sinais descritos em "Avaliação Diagnóstica" costuma demorar poucos segundos, dependendo da experiência que o profissional de saúde já possua. Não esquecer o beliscão.
A avaliação básica é bastante facilitada pela retirada dos membros da família da sala de exame.
Terceiro Elo: O Placebo
Uma vez feito o diagnóstico de piti, o paciente deve ser prontamente tratado com medicações de uso parenteral, de preferência aquelas sem qualquer efeito farmacológico imediato.
Se a queixa principal do paciente for dor, a água destilada EV tem indicação Classe I. Se a sintomatologia dominante for constituída de sintomas vagos, como dispnéia, palpitações ou uma bola no pescoço que sobe e desce, o uso de complexo B diluído em um soro glicosado (o famoso "soro amarelo") constitui a medicação de escolha (Classe I). Caso o quadro seja predominantemente composto de manifestações de ansiedade, pode-se obter melhora com qualquer das medicações citadas, mas na maioria dos casos, principalmente nos refratários, obtém-se uma melhora fantástica com diazepam IM ou EV (Classe I). O diclofenaco (clofenaque) pode ser usado nos casos de dor vaga não-responsiva às medidas iniciais, mas apenas via IM (Classe I nos casos refratários).
É importante ressaltar que qualquer medicação das citadas acima terá um efeito muito mais satisfatório se sua administração for acompanhada de um teatrinho por parte do atendente, dizendo que a medicação é tóxica, ou que é um lançamento importado, etc.
Quarto Elo: Encaminhamento para UBS
Esta é a parte final do atendimento. Geralmente, após o terceiro elo, o paciente já está muito melhor e pedindo para ir para casa. Assim sendo, deverá ser dispensado com a orientação formal de que procure a UBS todas as vezes que os sintomas recorrerem, e nunca o PS. A maioria dos pacientes se contenta com uma cartinha de encaminhamento ao clínico geral da UBS para acompanhamento, mas alguns podem ser mais difíceis de manejar e exigir exames mais complexos, como "rauxis" de tórax ou "elétrico", seja do coração ou da cabeça. Se o paciente insistir em realizar tais exames, não hesite. É muito mais fácil e gratificante pedir logo o exame para agilizar a alta do paciente que tentar argumentar com ele que o "rauxís" não é necessário.
Conclusão
O tratamento do piti continua a evoluir. O manejo adequado de cada paciente pitizento requer que todo o sistema de atendimento funcione de maneira rápida e consistente. O desafio da próxima década, para todos os profissionais de saúde que se deparam com esse desafio diagnóstico e terapêutico no seu cotidiano, e principalmente para nós, peritos da HPA - HU Piti Association, é estabelecer essa infra-estrutura e otimizar os algoritmos padronizados de conduta, para melhor definir os fatores-chave que aumentarão o tempo disponível para o sono dos atendentes durante o plantão noturno.
Agradecimentos
Aos funcionários do HU, que entraram em greve e aumentaram consideravelmente o tempo ocioso dos internos e residentes, possibilitando que eles se reunissem para compilação desta brilhante revisão.
E principalmente, nosso muito obrigado, mas muito obrigado mesmo, a todos os trouxas que vão morrer em quinhentos reais para fazer este curso completamente inútil. É a boa disposição (e burrice) de vocês que possibilitará minha próxima viagem turística ao Nordeste e, quem sabe, à nova Zelândia.
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Conselho Administrativo da HPA - HU Piti Association:
Leandro A. Diehl, MD
Flávio H. Bobroff da Rocha, MD

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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Doping – Olimpíadas Rio 2016

Com a escolha do Rio de Janeiro [uhuuuu] para ser a cidade sede das Olimpíadas em 2016, as notícias sobre atletas pegos no doping que estavam figurando regularmente na mídia sumiram.

Além da preocupação com as modalidades como desvio de verbas e superfaturamento que são muito populares no Brasil, a questão do doping deve também ser abordada nestes 7 anos de preparação para os jogos.

Doping: É o uso de substâncias naturais ou sintéticas visando a melhora do desempenho dos atletas em competições.

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Casos de doping vêm se tornando cada vez mais freqüentes em nosso país e no mundo. Ciente desse problema, a Agência Mundial Antidoping vem realizando importante trabalho na conscientização e controle de atletas de elite.

Há vários anos, os atletas são submetidos a exames de sangue e urina, capazes de detectar as drogas mais comuns. No Brasil, o único laboratório credenciado pelo COI para realizar exames antidoping em competições internacionais é o Lab Dop-Ladetec (Laboratório do Instituto de Química da UFRJ).

Este objetivo é ilícito e por isso são feitos testes de doping durante competições. O uso desses aditivos aumenta a pressão arterial e a freqüência cardíaca, o que pode trazer problemas vasculares e causar a morte de atletas. Em alguns casos, causam câncer, cardiopatias, hepatopatias, disfunção erétil, infertilidade e distúrbios graves de personalidade e comportamento.

O desejo de levar uma medalha, quebrar um recorde mundial e ter reconhecimento internacional faz com que muitos atletas esqueçam as regras desportivas e conceitos morais que envolvem as competições e partam para a busca de meios de burlar os limites do corpo, o doping. Até mesmo atletas de final de semana ou de academias acabam usando de aditivos para seus treinos sem saber as conseqüências e riscos aos quais estão expostos.

Em épocas de Jogos Olímpicos, o doping ganha destaque e preocupa especialistas porque estimula esportistas anônimos a arriscar a saúde em busca de melhor forma física e desempenho. O uso de substâncias proibidas é prejudicial não apenas para a saúde de cada atleta. A simples possibilidade de dopagem põe em risco a credibilidade do atleta e até de seus colegas de equipe e da competição, alterando resultados e punindo quem for pego nos exames.

As substâncias pertencentes as seguintes classes farmacológicas são proibidas:

* Estimulantes: pseudoefedrina, efedrina, anfetamina, etc.

* Narcóticos: morfina, codeína, propoxifeno, etc.

* Agentes anabólicos: testosterona, nandrolona, stanozolol, etc.

* Beta 2 Agonista: formoterol, salbutamol, salmeterol,etc.

* Moduladores e Antagonistas Hormonais:anastrazol, raloxifeno, ciclofenil, etc.

* Canabinóides: haxixe, maconha.

* Glicocorticóides

* Hormônios peptídeos e análogos: Hormônio do crescimento, eritropoetina, corticotropina.

Ainda há outros métodos de turbinar ilicitamente o rendimento esportivo e são eles: o doping sanguíneo, doping genético e a dopagem física e química.Algumas vezes tenta-se manipular o material de coleta, adicionando cerveja, uísque ou saliva à urina coletada, alterando o pH da solução.  

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Nos vemos aqui no Rio em 2016!

Fontes:

- Lista de substâncias proibidas 2009

- Associação Brasileira de Estudos e Combate ao Doping

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domingo, 27 de setembro de 2009

Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos

selo_horizontal A doação de órgãos ou de tecidos é um ato pelo qual manifestamos a vontade de doar uma ou mais partes do nosso corpo para ajudar no tratamento de outras pessoas. A doação pode ser de órgãos ( rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos, (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue do cordão umbilical).

É possível também a doação entre vivos no caso de órgãos duplos e a doação entre parentes de órgãos como o rim, por exemplo. No caso do fígado, também é possível o transplante intervivos. Neste caso apenas uma parte do Fígado do doador é transplantado para o receptor. Este tipo de transplante ocorre por causa da particular qualidade do fígado de se regenerar, voltando ao tamanho normal em dois ou três meses. No caso da doação inter-vivos, é necessária uma autorização especial e diferente do caso de doador cadáver.
Não existe limite de idade para a doação de córneas. Para os demais órgãos, a idade e história médica são consideradas.
transplantes
O Sistema Nacional de Transplantes desde sua criação (1997) tem como
prioridade, evidenciar com transparência todas as suas ações no campo
da política de doação-transplante, visando primordialmente a confiabilidade
do Sistema e a assistência de qualidade ao cidadão brasileiro.
O Brasil possui hoje um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos e tecidos do mundo. Com 548 estabelecimentos de saúde e 1.376 equipes médicas autorizados a realizar transplantes, o Sistema Nacional de Transplantes está presente em 25 estados do país, por meio das Centrais Estaduais de Transplantes.

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sábado, 26 de setembro de 2009

Dia Mundial do Coração

Todo ano, no último domingo de Setembro é comemorado o Dia Mundial do Coração.
A campanha é organizada pela Federação Mundial do Coração que organiza eventos de sensibilização em mais de 100 países - incluindo os exames de saúde, caminhadas organizadas, corridas e sessões de ginástica, palestras públicas, espetáculos de palco, fóruns científicos, exposições, concertos, festas e torneios desportivos.
O tema deste ano é “ Trabalhe com o coração. “
Trabalhe com o CoraçãoAs doenças cardiovasculares são os maiores causas de morte no mundo, ceifando 17,5 milhões de vidas por ano. Fatores de risco para doença cardíaca e acidente vascular encefálico incluem a hipertensão arterial sistêmica, colesterol elevado,diabetes, tabagismo, consumo inadequado de frutas e legumes,  obesidade e sedentarismo.
Em parceria com a OMS, a Federação Mundial do Coração organiza eventos de sensibilização em mais de 100 países - incluindo os exames de saúde, caminhadas organizadas, corridas e sessões de ginástica, palestras públicas, espetáculos de palco, fóruns científicos, exposições, concertos, festas e torneios desportivos.

 
Além dos cuidados no dia-a-dia, todas as pessoas - mesmo as que se sentem absolutamente saudáveis - devem visitar o consultório médico com regularidade: uma vez por ano, por exemplo. Não se deve aguardar o aparecimento de problemas.

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domingo, 20 de setembro de 2009

Raiva Humana – Brasil tem o 3º caso de cura no mundo

O 1º paciente brasileiro que foi curado do vírus da raiva humana teve alta ontem, depois de 11 meses e uma semana internado. Este é apenas o 3º caso de cura no mundo,por isso teve bastante cobertura da mídia.
O paciente de 16 anos contraiu raiva, quando foi mordido por um morcego, enquanto dormia em sua casa, em Floresta, Sertão do estado de Pernambuco.morcego
O garoto foi submetido a um tratamento  baseado no Protocolo de Milwaukee, criado pelo Dr. Rodney Willoughby Jr. nos Estados Unidos em 2004, e a medicação inclui antivirais, sedativos e anestésicos. O método foi aplicado com sucesso pela primeira vez em uma adolescente americana.
O Ministério da Saúde divulgou em Novembro de 2008 uma Nota Técnica descrevendo a evolução do quadro clínico do paciente de Pernambuco.
A raiva é uma antropozoonose causada pelo vírus neurotrópico pertencente ao gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae cujo genoma é constituído de RNA. O vírus acomete o sistema nervoso central, levando ao óbito após curta evolução da doença. A letalidade é de quase 100%. A transmissão ocorre quando o vírus da raiva existente na saliva do animal infectado penetra no organismo, através de mucosa ou de pele com soluções de continuidade, por mordedura, arranhadura ou lambedura. Outras formas mais raras de contágio já foram citadas como a transmissão inter-humana a partir de transplante de córnea, via inalatória, via transplacentária e aleitamento materno.
Em espaços urbanos, o principal transmissor é o cão, seguido do gato. Em espaços rurais é o morcego.
O morcego hematófago é um importante transmissor da raiva, pois pode infectar bovinos, eqüinos e morcegos de outras espécies. Todos estes animais podem transmitir a raiva para o homem.
O período de incubação é extremamente variável, sendo que no homem varia de 2 a 10 semanas, em média 45 dias, embora exista relato na literatura de até seis anos. Esta variabilidade depende da idade do paciente (nas crianças, o período de incubação costuma ser menor), da localização e gravidade da mordedura, com a proximidade de troncos nervosos e a quantidade do inóculo.

A doença começa com um período prodrômico de sintomatologia inespecífica que dura cerca de dois a quatro dias, caracterizado por mal estado geral, febre, cefaléia, anorexia com vômitos e dor de garganta. Podem ocorrer alterações sensitivas nos trajetos nervosos próximos ao local da inoculação, como hiperestesias e parestesias, com sensação de adormecimento, formigamento, queimação, prurido e dor local.

A partir de então, começam a surgir sintomas neurológicos mais específicos, como alteração do comportamento, irritabilidade, agitação psicomotora, alucinações e até convulsões. Estas crises convulsivas podem ser desencadeadas por estímulos táteis, auditivos ou visuais, uma vez que o paciente passa a apresentar hiperacusia e fotofobia.

Neste período ocorrem espasmos musculares na laringe, faringe e língua quando o paciente vê ou tenta ingerir líquidos, apresentando sialorréia intensa, caracterizando a hidrofobia. Em algumas situações a sensação de vento no rosto também desencadeia estes espasmos, caracterizando a aerofobia.

Os espasmos musculares progridem, evoluindo para paralisia, alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e obstipação intestinal. O paciente se mantém consciente, com períodos de alucinações até progressão para coma e óbito.

O período de evolução do quadro clínico desde o início dos sintomas até o óbito varia de 5 a 10 dias.
Os cães e gatos são responsáveis pela transmissão de 80% dos casos de raiva humana por isso é importante reconhecer os sintomas característicos da infecção nestes animais.
O cão raivoso apresenta um período de incubação de 10 dias a dois meses. A fase prodrômica dura cerca de três dias quando o animal apresenta alterações sutis de comportamento, escondendo-se, parecendo estar desatento não reconhecendo o próprio dono. A partir de então o cão passa a apresentar os sintomas específicos que se dividem em dois tipos: a forma furiosa ou a forma muda ou paralítica.

Na forma furiosa, o animal se apresenta hiperexcitado e agressivo, atacando o próprio dono ou então outros animais e até objetos inanimados. Seu latido fica rouco ou bitonal, acompanhado de anorexia, sialorréia, incoordenação motora, convulsões, paralisia, coma e morte.
Na forma muda, ao contrário da furiosa, o cão não se apresenta agressivo, tendendo ao isolamento em locais escuros. Os sintomas mais característicos são a fotofobia e sintomas paralíticos, que se iniciam pelos músculos da cabeça e pescoço (levando a dificuldade de deglutição e sialorréia), posteriormente se estendendo por todo o corpo, levando ao coma e morte.
O curso da doença no cão dura em média sete dias e o animal pode estar eliminando o vírus na saliva desde o quinto dia antes de apresentar os sintomas.No gato, a apresentação típica é a forma furiosa, com sintomatologia semelhante ao do cão. A mudança de comportamento prodrômica às vezes não é observada, tendo em vista a característica semi-doméstica dos felinos. Devido ao hábito dos gatos sempre se lamberem, as arranhaduras são sempre graves.
O diagnóstico da raiva é basicamente clínico, levando-se em consideração o quadro clínico e o antecedente de contato com animal possivelmente doente através de mordedura, arranhadura ou lambedura de pele ou mucosas.
A confirmação diagnóstica pode ser realizada através de métodos laboratoriais da identificação de antígenos ou anticorpos através de imunofluorescência direta ou indireta, soroneutralização e prova biológica de sangue, saliva, líquor, bulbo piloso da pele da nuca e esfregaço da córnea. É importante ressaltar que a avaliação dos anticorpos só pode ser valorizada em pacientes que nunca tenham sido previamente vacinados.
A avaliação post-mortem do tecido nervoso é de fundamental importância para o diagnóstico, de maneira que o cérebro e o cerebelo deverão ser encaminhados para laboratórios de referência, conservados preferencialmente sob refrigeração ou em glicerina misturada em partes iguais de água destilada ou água de Bedson ou Vallée. Nunca encaminhar o material em formol.
De maneira semelhante, o tecido nervoso de animais suspeitos também devem ser encaminhados da mesma forma, levando em consideração até a possibilidade de eutanásia destes animais para um diagnóstico mais precoce, para que as medidas de controle epidemiológico possam ser tomadas mais rapidamente.
A prevenção é  fundamental para a abordagem de doenças com taxas elevadíssimas de letalidade como a raiva humana.

Tratamento Profilático da Raiva Humana

1. Lavar o ferimento com água e sabão o mais rápido possível. Se necessário, desinfetá-lo com álcool ou álcool iodado.
2. Não se recomenda a sutura do ferimento; se absolutamente necessário, aproximar as bordas em pontos isolados.
3. A vacina humana usada de rotina no Brasil é a denominada Fuenzalida & Palacios.     A vacina de cultivo celular é usada em situações especiais estando disponíveis nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais. Não existe contra-indicação para o uso da vacina anti-rábica. Sempre que possível, recomenda- se interrupção do uso de corticóides e imuno-supressores.
4. O tratamento deve ser iniciado o mais precocemente possível. Se houver interrupção de tratamento, ao reiniciá-lo deve-se completar as doses prescritas e não iniciar nova série.
5. O paciente deve evitar esforços físicos e excessos alcóolicos durante o tratamento, na tentativa de minimizar os riscos de reações adversas e otimizar a resposta vacinal.
6. A dose de soro anti-rábico heterólogo é de 40 UI/kg (dose máxima 3.000 UI). Realizá-lo após   teste de sensibilidade. A dose de soro anti-rábico homólogo é de 20 UI/Kg (dose máxima 1.500 UI).
7. Fazer a profilaxia do tétano, indicando soro e vacina, quando necessário.
8. O período de observação de 10 (dez) dias é aplicável SOMENTE para cães e gatos. (Não é usado, portanto, para outros animais domésticos, micos e macacos, mesmo os domesticados há muito tempo).
9. Em contato indireto ou em lambedura de pele íntegra não tratar, apenas lavar com água e sabão.
10. As agressões por animais silvestres (incluindo os macacos) deverão SEMPRE ser tratadas de acordo com a lesão, ou seja, 7 (sete) doses consecutivas de vacina e 2 (dois) reforços nas agressões leves;  soro, 10 doses de vacina e 3 (três) reforços, nas graves.
11. As agressões por morcegos são SEMPRE consideradas graves e deverão ser tratadas com soro,   10 (dez) doses de vacina e 3 (três) reforços, independentemente do caráter da lesão, salvo nos casos em que o paciente relate tratamento anterior.
12. Não é indicado tratamento anti-rábico nas agressões causadas por: ratazanas de esgoto, rato de telhado, camundongo, cobaia ou porquinho-da-índia, hamster e coelho.
13. Nas pessoas com história de tratamento anterior, NUNCA se indica o uso de soro anti-rábico.
14. No tratamento profilático humano não se considera o estado vacinal do animal agressor.
15. Toda prescrição deve ter como base o esquema padrão para tratamento profilático da raiva humana.
16. Quando o diagnóstico laboratorial do animal agressor negativo pela técnica de imunofluorescência, pode-se aguardar a prova biológica ( observação laboratorial) desde que sejam observadas as seguintes exigências:       
a. Não haja animal agressor na região;
b. O animal agressor não seja morcego;
c. O laboratório que realizou a imunofluorescência seja credenciado;
d. O resultado tenha sido fornecido em 72 horas

RAIVA HUMANA - Distribuição de casos confirmados, por Unidade Federada. Brasil, 1980 - 2005
UF/Macrorregião
Total de Casos: 1980-2005
Brasil
1.388
Norte
279
Nordeste
768
Sudeste
240
Sul
5
Centro-Oeste
140
FONTE: MS/SVS, SES e SINAN a partir de 1998.

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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Epilepsia: médicos contra preconceito

Associação Brasileira de Neurologia inicia este mês campanha de esclarecimento sobre doença
ce Uma das doenças neurológicas mais frequentes no mundo, a epilepsia atinge 4 milhões de pessoas no Brasil — 2% da população —, segundo pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A proporção é maior do que a média mundial (1%). Dados do Ministério da Saúde apontam que, só este ano, 150 mil novos casos serão registrados.
Na quarta-feira passada, dia 9 de Setembro foi o Dia Nacional da Epilepsia e para combater o preconceito e a falta de informação em torno da doença, a Academia Brasileira de Neurologia (ABN) vai lançar, este mês, a campanha ‘Conscientização de epilepsia’. A falta de conhecimentos sobre a doença de grande parte da população estimula a existência de preconceitos e estigmas. Em diversas ocasiões, surgem, em conseqüência, atitudes discriminatórias contra pacientes portadores de epilepsia, além de medidas desnecessárias, quando não perigosas, para socorrê-los no decorrer de uma crise epiléptica.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, entre janeiro e maio, cerca de 17 mil pessoas foram internadas na rede pública de saúde em  decorrência da doença.
A epilepsia é, segundo a Liga Internacional Contra a Epilepsia (ILAE), um distúrbio de origem cerebral causado pela predisposição a gerar crises epilépticas e pelas conseqüências biológicas, psicológicas e sociais da condição (ILAE,2005). Crises epilépticas ocorrem por atividade elétrica anormal, excessiva e síncrona de grupos de neurônios levando a manifestações neurológicas variadas, a depender do local em que ocorrem. As crises podem se manifestar por vários sinais e sintomas, como alterações sensitivas (parestesias, visuais, auditivas, gustativas etc.), autonômicas, motoras (abalos, mioclonias etc.), cognitivas (experienciais, dismnésicas) e do nível de consciência. O termo crise convulsiva reserva-se ao subgrupo de crises epilépticas que se apresentam com manifestações motora. As crises podem ser generalizadas ou parciais (focais).
De maneira geral, epilepsia pode ser dividida em duas categorias: idiopática, quando não há uma causa aparente, e secundária, quando a causa é reconhecida.
A epilepsia secundária pode ser ocasionada por lesões corticais adquiridas em qualquer momento da vida, como a esclerose de hipocampo, afecções congênitas ou malformativas, doenças infecciosas e parasitárias do sistema nervoso central (SNC), lesões vasculares, traumáticas, degenerativas ou neoplásicas.
O que fazer e o que não fazer quando alguém tem uma crise fora do ambiente hospitalar:
  • Mantenha-se calmo e procure acalmar os demais.
  • Ponha algo macio sob a cabeça do paciente.
  • Remova da área objetos perigosos com os quais a pessoa eventualmente possa se ferir.
  • Caso o paciente esteja usando gravata, afrouxe-a. Faça o mesmo com o colarinho da camisa. Deixe seu pescoço livre de qualquer coisa que o incomode.
  • Mexa a cabeça dele para o lado para que a saliva flua e não dificulte a respiração. Não introduza nada em sua boca.
  • Não prenda sua língua com colher ou outro objeto semelhante (não existe perigo algum do paciente engolir a língua).
  • Não tente fazê-lo voltar a si lançando-lhe água ou obrigando-o a tomá-la.
  • Não o agarre na tentativa de mantê-lo quieto.
  • Fique a seu lado até que sua respiração volte ao normal e ele se levante.
  • Leve-o para casa, caso ele não esteja seguro de onde se encontra.
Algumas pessoas ficam confusas após terem sofrido um ataque. Se você tem certeza de que a pessoa sofre de epilepsia e que o ataque não vai durar mais do que poucos minutos, é desnecessário chamar uma ambulância. Caso, porém, o ataque se prolongue indefinidamente, seja seguido por outros, ou a pessoa não volte a si, peça ajuda. Se a pessoa for diabética, estiver grávida, machucar-se ou estiver doente durante o ataque, chame uma ambulância.

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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Hierarquia da Medicina

CALOURO - é o mais deslumbrado, acha bonito até fazer curativos. Para ele a medicina é dissecar cadáveres e ver lâminas no microscópio. Acha supremo chegar no segundo ano pra dar o trote. Seu maior sonho é andar de roupa branca segurando uma maletinha.

ACADÊMICO - é o mais prepotente. Sempre quer dar o seu palpite, apesar de pouco saber. Vive fazendo poses para seus amigos e familiares que já o chamam de médico.

DOUTORANDO - finalmente descobre que não sabe nada e que é tarde pra aprender. Também conhecido como sombra (pois sempre está atrás de um residente), vírus da caxumba (pois não sabe o que vai fazer) ou R dículo.

MÉDICO - diferencia-se do doutorando por apenas dois detalhes: (1) tem diploma; (2) tem CRM;

RESIDENTE - é o escravo da medicina, pois está sempre acorrentado à plantões, revisões bibliográficas e seminários. Melhor nome impossível, já que sua residência, ou melhor, senzala, é o hospital; e seu pelourinho o contra-cheque.

ESPECIALISTA - são aqueles que sabem muito de pouca coisa, até o dia em que saberão tudo de porra nenhuma.

MESTRE - por ter este pomposo título vive achando que seus colegas menos titulados são um lixo, como se ele mesmo não tivesse passado por todas outras fases, sempre fazendo a mesma coisa.

DOUTOR - ué, mas como médico eu já não era doutor?!?!

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terça-feira, 1 de setembro de 2009

Vacinas que não estão no Calendário Nacional de Imunização

vacina A vacinação é importante para tornar o organismo resistente e/ou capaz de reagir à infecções por vírus e bactérias.
O Ministério da Saúde noticiou que a partir do ano que vem a vacina anti-pneumocócica  será incluía no calendário nacional de imunização.
O Streptococcus pneumoniae que é informalmente conhecido como pneumococo  é um dos principais agentes etiológicos de otite média aguda, sinusite, pneumonia, bacteremia, sepse e meningite, tanto em crianças quanto em adultos.
Estima-se que o pneumococo seja responsável por 17% a 28% das pneumonias adquiridas na comunidade entre as crianças e por 15% a 35% das otites médias agudas.
A incorporação de uma nova vacina no Programa Nacional de Imunização depende de um amplo estudo que avalia o custo e a efetividade.
E por isso ainda existem outras vacinas que não constam no calendário nacional mas estão indicadas em situações específicas,elas podem ser obtidas gratuitamente  nos Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIES) ou na rede privada de saúde como: meningite meningocócica, varicela zoster(catapora), hepatite A, febre tifóide e ao vírus HPV(causador de câncer de colo uterino). Estas vacinas só estão indicadas em situações específicas.

Vacina meningocócica conjugada

A vacina protege contra a doença meningocócica que é uma infecção bacteriana aguda, rapidamente fatal, causada pela Neisseria meningitidis. Esta bactéria pode causar inflamação nas membranas que revestem o sistema nervoso central (meningite) e infecção generalizada (meningococcemia). Existem 13 sorogrupos identificados de N. meningitidis, porém os que mais freqüentemente causam doença são o A, o B, o C, o Y e o W135.
A vacina está indicada nos casos de:
  • Asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas;
  • Imunodeficiências congênitas da imunidade humoral, particularmente do complemento e de lectina fixadora de manose;
  • Pessoas menores de 13 anos com HIV/aids;
  • Implante de cóclea;
  • Doenças de depósito.

Vacina contra varicela

A vacina protege contra a varicela (catapora) que é uma infecção primária pelo Vírus Varicela-Zoster(VVZ). É uma doença altamente contagiosa, com erupções cutâneas, transmitida por via aérea ou por gotículas. Geralmente o período de incubação é de 14 a 16 dias (variando entre 10 a 21 dias). Houve casos informados onde pessoas imunocomprometidas desenvolveram a doença pela segunda vez, mas eles são raros. Depois da varicela, o VVZ fica em estado latente nos gânglios dos nervos sensoriais por toda a vida e pode ser transmitido durante os episódios de reativação (herpes zóster).
A vacina está indicada nos casos de:
  • Pré-exposição;
  • Leucemia linfocítica aguda e tumores sólidos em remissão há pelo menos 12 meses, desde que apresentem >700 linfócitos/mm3, plaquetas > 100.000/mm3 e sem radioterapia;
  • Profissionais de saúde, pessoas e familiares suscetíveis à doença e imunocompetentes que estejam em convívio domiciliar ou hospitalar com pacientes imunodeprimidos;
  • Candidatos a transplante de órgãos, suscetíveis à doença, até pelo menos três semanas antes do ato cirúrgico, desde que não estejam imunodeprimidas;
  • Imunocompetentes suscetíveis à doença e, maiores de um ano de idade, no momento da internação em enfermaria onde haja caso de varicela;
  • Antes da quimioterapia, em protocolos de pesquisa;
  • Nefropatias crônicas;
  • Síndrome nefrótica: crianças com síndrome nefrótica, em uso de baixas doses de corticóide (<2 mg/kg de peso/dia até um máximo de 20mg/dia de prednisona ou equivalente) ou para aquelas em que o corticóide tiver sido suspenso duas semanas antes da vacinação;
  • Doadores de órgãos sólidos e medula óssea;
  • Receptores de transplante de medula óssea: uso restrito, sob a forma de protocolo, para pacientes transplantados há 24 meses ou mais;
  • Pacientes infectados pelo HIV/aids se suscetíveis à varicela e assintomáticos ou oligossintomáticos (categoria A1 e N1);
  • Pacientes com deficiência isolada de imunidade humoral e imunidade celular preservada;
  • Doenças dermatológicas crônicas graves, tais como ictiose, epidermólise bolhosa, psoríase, dermatite atópica grave e outras assemelhadas;
  • Uso crônico de ácido acetil salicílico (suspender uso por seis semanas após a vacinação);
  • Asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas;
  • Trissomias.

Vacina contra hepatite A

A vacina protege contra a hepatite A  que é uma doença infecciosa aguda, causada pelo vírus da hepatite A, que produz inflamação e necrose  do fígado. A transmissão do vírus é fecal-oral, através da ingestão de água e alimentos contaminados ou diretamente de uma pessoa para outra.
A vacina está indicada nos casos de:
  • Hepatopatias crônicas de qualquer etiologia, inclusive portadores do vírus da hepatite C (VHC);
  • Portadores crônicos do VHB;
  • Coagulopatias;
  • Crianças menores de 13 anos com HIV/aids;
  • Adultos com HIV/aids que sejam portadores do VHB ou VHC;
  • Doenças de depósito;
  • Fibrose cística;
  • Trissomias;
  • Imunodepressão terapêutica ou por doença imunodepressora;
  • Candidatos a transplante de órgão sólido, cadastrados em programas de transplantes;
  • Transplantados de órgão sólido ou de medula óssea;
  • Doadores de órgão sólido ou de medula óssea, cadastrados em programas de transplantes;
  • Hemoglobinopatias.

Vacina contra Febre Tifóide

A vacina protege contra a febre tifóide que é uma doença infecciosa potencialmente grave, causada por uma bactéria, a Salmonella typhi. Caracteriza-se por febre prolongada, alterações do trânsito intestinal, aumento de vísceras como o fígado e o baço e, se não tratada, confusão mental progressiva, podendo levar ao óbito. A transmissão ocorre principalmente através da ingestão de água e de alimentos contaminados.
A vacina está indicada nos casos de:
  • Pessoas sujeitas a exposição em decorrência de sua ocupação ou viajantes a áreas endêmicas.

vacina contra o HPV(não disponível na rede pública)

A vacina previne a  doença viral que, com maior freqüência, manifesta-se como infecção subclínica nos genitais de homens e mulheres. Clinicamente, as lesões podem ser múltiplas, localizadas ou difusas, e de tamanho variável, podendo também aparecer como lesão única. A localização ocorre no pênis, sulco bálano-prepucial, região perianal, vulva, períneo, vagina e colo do útero. Morfologicamente, são pápulas circunscritas, hiperquerotósicas, ásperas e indolores, com tamanho variável. Condiloma gigante (Buschke-Loewenstein), assim como papulose bowenóide, são raros.
O papilomavírus humano (HPV) é um vírus DNA não cultivável da família do Papovavirus, com mais de 70 sorotipos. Esses agentes ganharam grande importância epidemiológica e clínica por estarem relacionados ao desenvolvimento de câncer. Os grupos dos sorotipos considerados de elevado risco oncogênico são o 16, 18, 31, 33, 45,58, dentre outros.
A vacina é eficaz contra os tipos 6,11,16 e 18 do HPV, os quais são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero (tipos 16 e 18) e 90% dos casos de condilomas genitais (tipos 6 e 11).
A vacina está indicada para:
  • Meninas e mulheres de 9 a 26 anos que ainda não foram infectadas.
A imunização é importantíssima para evitar diversas doenças!
Informe - se!

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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Selos

Recebi estes selos do Arthur Melo do blog  http://arthurmelo92.blogspot.com
Muito obrigada pelo reconhecimento!
selinho2 Selinho_adoro_o_teu_blog selo

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sábado, 29 de agosto de 2009

Dia Nacional de Combate ao Fumo

Hoje dia 29 de agosto é o Dia Nacional de Combate ao Fumo.
Pela Lei Federal 7.488 de 11 de junho de 1986 foi criada a Semana Nacional de Combate ao Fumo, que estabelece que seja lançada uma campanha de âmbito nacional, visando alertar a população, principalmente os adolescentes e adultos jovens sobre os males causados pelo fumo à saúde.
tabagismo
As leis antifumo estão cada vez mais rígidas e são mais um estímulo para que fumantes queiram abandonar o cigarro. No entanto, para muitos, é difícil deixar o hábito sem ajuda.
Mais de 36 milhões de brasileiros são fumantes, segundo informações o Ministério da Saúde. O número representa 18% da população e as consequências do hábito atingem também as pessoas que ficam expostas à fumaça do cigarro.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer – INCA – órgão do Ministério da Saúde responsável pela política de controle do câncer no País, o cigarro mata todo dia pelo menos sete pessoas não fumantes no Brasil. Conforme dados do INCA, o tabagismo passivo é a terceira maior causa de morte evitável no mundo, superada apenas pelo tabagismo ativo e o consumo excessivo de álcool.
O tabagismo causa cerca de 50 doenças diferentes, principalmente as doenças cardiovasculares tais como: a hipertensão, o infarto, a angina, e o acidente vascular cerebral. É responsável por muitas mortes por câncer de pulmão, de boca, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, rim e bexiga e pelas doenças respiratórias obstrutivas como a bronquite crônica e o enfisema pulmonar. O tabaco diminui as defesas do organismo e com isso o fumante tende a aumentar a incidência de adquirir doenças como a gripe e a tuberculose. O tabaco também causa impotência sexual.
A melhor maneira de evitar tudo isso é nem começar a fumar.

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sábado, 22 de agosto de 2009

Centenário da Doença de Chagas

Neste ano de 2009 comemora-se o centenário do descobrimento da Doença de Chagas.
Em 1909, Carlos Chagas comunicou ao mundo a descoberta de uma nova doença humana ocasionada pelo agente que ele mesmo havia descoberto no ano anterior – o protozoário que denominou de Trypanosoma cruzi em homenagem a Oswaldo Cruz - e o inseto transmissor, o triatomíneo, conhecido popularmente como barbeiro. Estas 3 descobertas de Carlos Chagas, considerada única na história da medicina, constitui um marco na história da ciência e da saúde brasileiras.
carlos chagas
Atualmente, cerca de 2,5 milhões de pessoas estão infectadas pelo no Brasil; são aproximadamente 12 milhões de portadores da doença na América Latina. As formas mais importantes de transmissão da doença de Chagas ainda são as vetoriais, mas a transmissão transfusional e congênita também apresentam importância epidemiológica.
As indústrias farmacêuticas e os centros de pesquisa internacionais não dão muita importância a Doença de Chagas, por isso até hoje não existe vacina e só há os dois únicos fármacos utilizados para o seu tratamento.
A prevenção ainda é o melhor caminho para combater o avanço dessa doença que representa um desafio à saúde pública, principalmente nos países latino-americanos, onde questões ambientais e de infra-estrutura têm implicações profundas na saúde da população.
tripanossoma cruzi
barbeiro

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sábado, 15 de agosto de 2009

Dicas para um bom relacionamento com um Estudante de Medicina

pile_of_booksOs relacionamentos muitas vezes se complicam devido a falta de afinidades, rotina e/ou a falta de tempo que você dispõe para poder ficar com a outra pessoa. Para os estudantes de Medicina que namoram pessoas que não são da mesma área isto é ainda pior devido a excessiva carga horária do curso, plantões e horas intermináveis de estudo não importando se é dia de semana, fim de semana ou feriado.

A escritora norte-americana Marissa Kristal publicou algumas dicas para as pessoas que não fazem Medicina poderem ter um om relacionamento com quem faz.

Namorando um estudante de Medicina? Confira as dicas para uma relação "saudável".

1. Não esperar para vê-los. Sempre.
2. Aceitar o fato de que eles terão muitos casos. Com os seus livros.
3. Aprenda a esconder as suas reações "argh" quando eles disserem todas as coisas que você nunca quis saber sobre suas funções corporais.
4. Ajude-os quando chegar em casa depois de cada teste, chateado porque acha que foi reprovado e lembrá-los suavemente que depois de saber que foi aprovado,são desnecessários a dramatização como o "eu vou sair da escola médica e nunca vou me tornar um médico" .
5. Cada semana eles terão uma nova doença. Algumas serão extremamente raras, outras serão mais mundanas. Não importa. Eles têm a certeza de que a (não são necessários segundo pareceres .) Escola de Medicina pode, e vai, por sua vez, transformar uma pessoa mentalmente saudável em um hipocondríaco.Namore-os durante um período suficientemente longo, e você vai se tornar um também.
6. Haverá semanas que você vai esquecer que ainda tem um namorado, amigos vão perguntar como é que ele é, e você vai dizer: "O quê? Quem? Ah .... bom. Ele está bem ... eu acho. "
7. Eles vão fazer você ser hiper-consciente de que germes estão em toda parte e em tudo. Mesmo nos seus sapatos que você utilizou para caminhar em sua casa, e sentar na sua cama nas mesmas roupas que vestiam apenas enquanto andava de metrô, ou sábado, em um banco público, você vai ficar muito aborrecido toda vez que ele fizer. Acredite, ele vai ficar mal ... você observa sua transformação na pessoa obsessiva que você jurou que  nunca seria. E quando você declarar esses mesmos testemunhos que, antes de você começar a namorar o seu estudante de Medicina, passará toda sua vida a fazer também, você irá sobressaltar-se e perguntar, "Ei! Como podem fazer isso? Não se sabe quantos germes e bactérias que estão espalhando?! "
8. Encontro romântico  = comida chinesa em frente à TV, nos 10 minutos de intervalo do estudo.
9. Um conjunto de férias consiste em um passeio pela rua a uma loja para comprar novas canetas marca-texto e papel para impressora.
10. Os hábitos de estudo  deles farão você se sentir como um completo preguiçoso. Para eles, ler os livros 8 a 10 horas por dia não é raro, nem difícil. Você vai pensar como é que você nunca conseguiu na escola passar uma miserável hora por noite estudando .
11. Eles presumem que sabem tudo. Tudo! O nome dos 8 bilhões de células que som como letras em alemão que vivem nas profundezas do seu ouvido interno, o termo técnico para o "ninguém nunca ouviu falar desta doença" doença que existe apenas em um pé da ponta sul do continente Africano. Mas, perguntar-lhes se o seu joelho está inchado, ou o que você deve fazer para domar sua tosse produtiva, e eles não têm a menor idéia .
12. "Meu cérebro é preenchido com tanta informação, não se pode esperar que eu lembre disso!" Será a desculpa padrão por esquecer aniversários, e, se você chegar até aqui, provavelmente o nascimento de seu primogênito.
13. Você precisará de amigos com inesgotável paciência para fingir que nunca  ficam fartos de ouvirem as suas intermináveis reclamações e desabafos. Ou, você precisará pagar um terapeuta que vai fingir que nunca fica farto de ouvir as suas intermináveis reclamações e desabafos.
Fonte: Fox News

Alguns itens são um pouco drásticos mas não deixa de ser uma dica engraçada…

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