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terça-feira, 31 de março de 2009

Dia da Saúde e Nutrição

Hoje Dia 31 de Março é o Dia da Saúde e Nutrição.

A alimentação tem um papel fundamental na manutenção da saúde.
Em cada fase da vida há uma demanda energética e nutricional diferente, de acordo com a necessidade orgânica.
Em estados de doença, a necessidade nutricional muda e requer um cuidado alimentar diferenciado.Hábitos alimentares errados podem estar relacionados ao aparecimento de câncer ,doenças ocasionadas pela carência vitamínica,doenças cardiovasculares e muitas outras.
Mas uma boa alimentação está intimamente ligada a uma melhoria da qualidade de vida como diminuição da pressão arterial e controle de diversas outras doenças.

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domingo, 29 de março de 2009

O Cirurgião e o Mecânico

O Cirurgião e o Mecânico

Um mecânico está desmontando o cabeçote de uma moto, quando ele vê na oficina um cirurgião cardíaco muito conhecido. Ele está olhando o mecânico trabalhar. O mecânico pára e pergunta:
- Hei, doutor, posso lhe fazer uma pergunta?
O cirurgião, um tanto surpreso, concorda e vai até a moto na qual o mecânico está trabalhando.
O mecânico se levanta e começa:
- Doutor, olhe este motor. Eu abro seu coração, tiro válvulas, conserto-as, ponho-as de volta e fecho novamente, e, quando eu termino, ele volta a trabalhar como se fosse novo. Como é então que eu ganho tão pouco e o senhor tanto, quando nosso trabalho é praticamente o mesmo?
O cirurgião dá um sorriso, se inclina e fala baixinho ao mecânico:
- Tente fazer isso com o motor funcionando!




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sábado, 28 de março de 2009

Tuberculose - Carta aberta à população

Tuberculose
Carta aberta à população do Fórum das ONGs na Luta contra a Tuberculose – Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose – 24 de março

Prezado Senhores(as),

Solicitamos gentilmente a divulgação dessa carta, a finalidade é conscientizar a população e dar visibilidade ao problema junto a sociedade brasileira e cobrar ações mais efetivas por parte do estado nas três esferas de governo.

Solidariamente

Fórum Estadual das ONGs na Luta contra a Tuberculose –RJ
____________________________________________________________________________

É Antiga mais não é passado.

A tuberculose (TB) é uma das enfermidades mais antigas do mundo. Mas não é uma doença do passado como muitos imaginam. Está em estado de emergência global decretado pela Organização Mundial de Saúde como enfermidade reemergente desde 1993. Segundo estimativas da OMS, dois bilhões de pessoas, o que corresponde a um terço da população mundial, está infectada pelo Mycobacterium tuberculosis. Destes 8 milhões, desenvolverão a doença e 2 milhões morrerão a cada ano.
A tuberculose é considerada prioridade pelo governo brasileiro desde 2003. Dados do Programa Nacional de Controle da TB (PNCT) do Ministério da Saúde, mostram que, por ano, são notificados 80 mil casos novos de tuberculose (35% do total das Américas), causando cerca de cinco mil mortes; o maior número entre os países do continente, e um elevado numero de abandono do tratamento, um quadro muito distante da meta nacional, que é curar 85% dos casos diagnosticados e reduzir o abandono a taxas inferiores a 5%.(M.Saúde)
O Brasil é o 16º entre os países com o maior número de casos em todo o mundo, o Rio de Janeiro se destaca no quadro nacional por apresentar, historicamente um elevado número de casos, com a média de 12 mil novos casos por ano e uma incidência de 85 doentes para cada 100 mil habitantes, o que representa 20% das notificações no Brasil. mais que o dobro da média nacional, de 40,8 casos por 100 mil.
Estimativas apontam que cerca de 20% dos doentes não são diagnosticados, e muitos casos somente são descobertos após a internação ou óbito.
Nas últimas décadas, o risco apresentado pela TB e suas conseqüências têm sido muito maior devido ao alastramento implacável da pandemia do HIV/Aids.
Aproximadamente 10% dos pacientes com TB são também co-infectados pelo HIV, e a TB é a principal causa de morte de pacientes com Aids. Segundo Stephen Lewis, ex-Enviado Especial das Nações Unidas para HIV/Aids na África, as pessoas infectadas pelo HIV têm um risco vinte vezes maior de desenvolver doenças ativas, e a TB é atualmente a principal causa de morte entre pessoas infectadas pelo HIV no mundo inteiro. A bactéria da TB e o HIV são uma combinação fatal porque os dois patógenos atacam o sistema imunológico. "As duas doenças suprimem o sistema imunológico independentemente".
A tuberculose persiste como sério problema de saúde pública no Brasil sendo um sofrimento que afeta principalmente as pessoas empobrecidas, vítimas de maiores desigualdades sociais e também aquelas que estão vivendo com o vírus da aids (co-infecção TB/HIV). A falta de informação sobre a doença ainda é grande alimentando o medo e o preconceito em relação a doença.
As pessoas que adoecem por TB, ainda são fortemente estigmatizadas, isoladas, discriminadas, e comumente vitimadas por inúmeras violações dos seus direitos trabalhistas e sociais.
A tuberculose é uma doença grave, porém curável em praticamente 100% dos casos novos, usando a medicação adequada, que é distribuída no SUS. Com os recursos disponíveis, é perfeitamente possível o controle da doença, desde que exista o compromisso de todos nós: gestores, profissionais de saúde e população. Garantir o acesso a um diagnóstico rápido e ao tratamento supervisionado humanizado deve ser a nossa meta para a tuberculose deixe de ser um problema tão grave entre nós.

OMS cobra do Brasil medidas efetivas contra a tuberculose

"O Brasil precisa fazer um esforço extra em sua luta contra a tuberculose".
O recado foi dado pelo diretor do Departamento de Combate à Tuberculose da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mario Raviglione, no lançamento do relatório mundial 2008, sobre a situação da doença no mundo. Para ele, não há justificativas para a situação no Brasil, que não cumpriu ainda meta de cura de 85% dos casos da doença e está atrás da Índia, Congo e China nesse item.
A OMS também aponta a necessidade de o País avançar na estratégia de tratamento supervisionado, o abandono dos remédios contribui para o avanço da doença, e aprimorar a notificação de casos da doença no País. O órgão estima que 45% deles não sejam informados às autoridades de saúde brasileiras.
Segundo a OMS, o Brasil ainda é o 16º país com mais casos no mundo - em uma lista que reúne 22 nações - e, ainda que a incidências de casos tenha sofrido queda de 3,3% entre 2005 e 2006, naquele último ano havia 94 mil casos, com uma mortalidade de 4 pessoas para cada 100 mil habitantes. O Ministério da Saúde confirma que hoje há cerca de 80 mil casos novos por ano, com 5 mil óbitos.
"A cobertura dos tratamentos supervisionados é de 86%. A realidade é que ainda há um longo caminho a percorrer", criticou Raviglione. "No Brasil, a taxa de cura é de apenas 77%. Isso é muito baixo", continuou. Na Índia, a taxa de cura é de 86%, contra 85% no Congo e 94% na China, disse. "Não há justificativas para o Brasil não ter números parecidos aos desses países. O Brasil precisa fazer o que implementou no setor de aids também em tuberculose", concluiu.
Em números absolutos, a situação no Brasil é mais grave que a do Zimbábue, Camboja e Afeganistão. Mas está distante dos mais de 1,9 milhão de infectados na Índia e 1,3 milhão na China, os líderes.
Fonte: http://txt.estado.com.br/editorias/2008/03/18/ger-1.93.7.20080318.8.1.xml
A mobilização social na luta contra a tuberculose, através da criação de Fóruns e redes sociais de apoio às pessoas com TB, é um marco histórico e um importante instrumento político para mudar o dramático cenário da doença em nosso país. Os governos têm uma dívida histórica a reparar com essas populações afetadas pela tuberculose, pobreza, violência e o HIV/AIDS.
O Dia Mundial de luta contra a Tuberculose é uma data estratégica de mobilização e conscientização no mundo inteiro, chamando autoridades, ativistas, ONGs e a sociedade civil para uma maior atenção com relação à doença.
A TB é uma doença associada às más condições de vida da população, com muitos dos casos identificados entre os mais pobres e os que estão à margem da sociedade como favelas, populações de rua e carcerária.
Por isso é necessário divulgar o problema, mobilizar a sociedade e dar visibilidade nacional ao esforço brasileiro de luta contra a Tuberculose.
De forma que aproveitando a oportunidade desse momento estratégico de grande visibilidade para a luta contra a tuberculose e a saúde pública no Brasil, vimos chamar a atenção sobre a gravidade do problema.
O Dia Mundial de Combate à Tuberculose não é uma data para comemoração.
Mas uma ocasião de mobilização mundial, nacional, estadual e local buscando envolver todos às esferas de governo e setores da sociedade civil na luta contra esta enfermidade. É o marco fundamental de uma campanha permanente, fator fundamental para a intensificação das ações de controle da doença.
Nesse sentido considerando a gravidade da situação da tuberculose em nosso país, conclamamos a todos (as) que se mobilizem e participem dessa data, fazendo um esforço coletivo para que a tuberculose seja definitivamente uma doença do passado.
A tuberculose tem cura e o tratamento começa com a informação.

POR UM BRASIL LIVRE DA TUBERCULOSE,UMA RESPONSABILIDADE DE TODOS !

Fórum Estadual das ONGs na Luta contra a Tuberculose –RJ
Av. Marechal Camara 350/807- Cep: 20020-080 - Rio de Janeiro - Brasil
Tel :55 (21) 2240.1352
Fax:55 (21) 2240.2082
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terça-feira, 24 de março de 2009

Dia Mundial de Combate à Tuberculose

Hoje Dia 24 de Março é o Dia Mundial de Combate à Tuberculose.

A data de 24 de março foi designada, em 1982, como o Dia Mundial de Combate à Tuberculose (TB). Iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da União Internacional Contra TB e Doenças Pulmonares (International Union Agaist TB and Lung Disease - IUATLD), a data foi uma homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da tuberculose, ocorrida em 24 de março de 1882, por Dr. Robert Koch.

Link da Campanha

Manifesto pelo Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose

Considerando o Dia Mundial de Luta de Luta contra a Tuberculose – 24 de março, nós da Sociedade Civil Organizada, representados pelos Fóruns Estadual das ONGs na Luta Contra a Tuberculose - RJ, Grupo de Apoio aos Pacientes e Ex-pacientes de Tuberculose - GAEXPA e Fórum Estadual das ONG/AIDS-RJ, vêm a público através desse manifesto, chamar a atenção da população e das autoridades para a importância desse momento.
É Antiga mais não é passado
A tuberculose (TB) é uma das enfermidades mais antigas do mundo. Mas não é uma doença do passado como muitos imaginam. Segundo estimativas da OMS, dois bilhões de pessoas, o que corresponde a um terço da população mundial, está infectada pelo Mycobacterium tuberculosis. Destes 8 milhões, desenvolverão a doença e 2 milhões morrerão a cada ano.
O Brasil ocupa o 16º entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo.
Estima-se uma prevalência de 50 milhões de infectados com cerca de 80.000 casos novos e uma alta taxa de 5.000 óbitos ocorrendo anualmente. A alta taxa de mortalidade por tuberculose uma doença que tem cura, esta associada ao diagnóstico tardio ou assistência de má qualidade no SUS.
O Rio de Janeiro se destaca no quadro nacional por apresentar, historicamente, uma das maiores incidências de tuberculose do país (90 / 100.000 habitantes), elevada coinfecção TB/HIV e uma estimativa de 700 óbitos a cada ano. Números inaceitáveis para uma doença que tem cura.
A situação é calamitosa em nosso estado/município, no que tange à questão dos TB-MRs, sobretudo, nos seguintes pontos: demora inadmissível dos resultados de testes de sensibilidade (muitos resultados chegam bem depois do término do tratamento); falta de apoiamento social adequado para estes pacientes, muitos deles em uso de esquemas falidos, mantendo, portanto, positividade do escarro e sem condições laborativas (seja por necessidade de biossegurança, seja por más condições clínicas).
A cada dia a tuberculose continua a avançar de forma devastadora principalmente nos segmentos mais vulneráveis da população, crescendo acentuadamente nas periferias, nos bolsões de pobreza, entre a população de rua, encarcerados e pessoas vivendo com o HIV/AIDS.
Essa situação deve-se a fatores como: a desestruturação dos serviços públicos de saúde, desigualdade social, concentração populacional, processo de urbanização desordenado, e as más condições de vida das camadas mais pobres da população.
Em virtude da falta de informação, muitas pessoas não reconhecem os sintomas da doença, não procuram o serviço de saúde para o diagnóstico, e por falta de acompanhamento adequado abandonam o tratamento precocemente, contribuindo para a disseminação da doença e para que ela se torne mais resistente aos medicamentos. Ou seja, a falta de informação sobre a doença e a dificuldade de acesso a serviços de saúde contribuem para que a doença se alastre e, em muitos casos, torne-se fatal.
Uma grande parte dos doentes não são diagnosticados, mantendo a cadeia de transmissão, e muitos casos somente são descobertos após a internação nos hospitais de emergência ou óbito.
Um dos problemas mais alarmantes relacionados à tuberculose é a co-infecção tuberculose-Aids, a tuberculose tem sido a primeira causa de óbitos em pessoas vivendo com HIV/Aids. Estima-se no Brasil que a cobertura de testagem para HIV em pessoas que desenvolvem TB é de aproximadamente 53%, com uma prevalência de positividade de 15% entre os testados e taxa de óbito pela co-infecção de 20%. Sendo vital o fortalecimento das ações de controle da co-infecção TB/HIV/AIDS.
O Estado brasileiro tem uma dívida a reparar com essas populações.
Sendo uma doença negligenciada, as ações governamentais no combate da tuberculose, estão muito aquém de uma resposta efetiva de controle, para isso é preciso facilitar o acesso ao SUS, oferecer um diagnóstico rápido e um tratamento de qualidade e humanizado para a população.
Nós, do movimento social de luta contra a Tuberculose e o HIV/Aids, acreditamos que só através da mobilização social, do compromisso político das autoridades, bem como, da melhoria das condições de vida da população junto à implementação de políticas públicas de moradia, trabalho e renda é que poderemos conter o avanço da doença.
A retomada da mobilização social na luta contra a tuberculose no Brasil, por meio da criação de Fóruns, Grupos de Pacientes e redes sociais de luta contra a tuberculose, é um marco histórico e um importante instrumento político para mudar o dramático cenário da doença e a negligência da saúde junto às populações mais vulneráveis.
Por isso torna-se fundamental o papel das organizações civis no enfrentamento do problema.
A atuação das ONGs e redes comunitárias/ou solidárias é muito importante no combate ao estigma e preconceito associadas á doença, no controle social e na defesa dos direitos dos pacientes. Atua também na informação, educação e comunicação e em ações complementares ao serviço, no apoio aos pacientes, familiares e comunidades, principalmente durante o tratamento.
Vigiar, denunciar e cobrar políticas públicas de promoção da saúde, prevenção e combate á tuberculose é fundamental.
Também se faz necessário um maior investimento em pesquisas para a produção de novas vacinas e medicamentos mais eficazes que causem menos efeitos colaterais e encurtem o longo período de tratamento de pelo menos 06 meses (principais causas de abandono do tratamento).
Por conta disso, vimos conclamar a população e cobrar dos gestores da saúde nos âmbitos, federal, estadual e municipais:
- Maior rigor, transparência e compromisso social na aplicação e uso dos recursos públicos da saúde e dos Programas de Controle da Tuberculose.
- Políticas de promoção à saúde integradas e políticas intersetoriais articuladas urbanas e sociais de prevenção, promoção e assistência;
- Descentralização das ações de controle com maior ênfase nas regiões metropolitanas e nos municípios de alta carga;
- Priorização, dentro do SUS, das ações voltadas à prevenção e assistência à Tuberculose e co-morbidades;
- Melhoria da vigilância epidemiológica através do aprimoramento do Sistema Nacional de Agravos de Notificação SINAN;
- Garantia de acesso ao diagnóstico precoce e a um tratamento de qualidade e humanizado;
- Investimentos concretos no incentivo à pesquisa e produção nacional de novos métodos de diagnóstico, fármacos e esquemas de tratamento encurtado;
- Revisão e atualização da formação médica (curricular), em Tuberculose como um importante agravo;
- Implementação e ampliação do tratamento supervisionado para Tuberculose, estratégia (DOTS), com ênfase na busca ativa de casos e incentivos de adesão ao tratamento para os pacientes como auxílio transporte e alimentação (Cestas Básicas);
- Intensificar o diagnóstico da co-infecção TB/HIV, com instauração precoce do tratamento e quimioprofilaxia.
- Maior rigor na vigilância e controle da infecção por TB/MDR e XDR;
- Fortalecimento do SUS, destacando-se a Política de Atenção Básica à Saúde, com ampliação da cobertura da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS);
- Fortalecimento, fomento e sustentabilidade da participação da Sociedade Civil Organizada na luta contra a tuberculose e o controle social das ações públicas nos níveis federal, estadual e municipal
- Promover campanhas de conscientização de massa sobre a importância da prevenção e do tratamento adequado da doença,
O Dia Mundial de Combate à Tuberculose não é uma data para comemoração.
É sim uma ocasião de mobilização mundial, nacional, estadual e local buscando envolver todos as esferas de governo e setores da sociedade civil na luta contra esta enfermidade. É o marco fundamental de uma campanha que dura até o fim do ano corrente, fator fundamental para a intensificação das ações de controle da doença.
A mobilização que ocorre no Dia Mundial para o Controle da Tuberculose é apenas o ponto inicial de uma campanha que deve se seguir durante todo o ano, tanto no nível nacional como nos estaduais e municípios.
Nesse sentido considerando a gravidade da situação da tuberculose em nosso país, conclamamos a todos (as) que se mobilizem e participem dessa luta, fazendo um esforço coletivo para que a tuberculose seja definitivamente uma doença do passado.

Por um Brasil sem tuberculose, uma responsabilidade de todos.
Participe dessa luta!

Fórum Estadual das ONGs na Luta contra a Tuberculose – RJ
Av. Marechal Camara 350/807- Cep: 20020-080 - Rio de Janeiro - Brasil
Tel :55 (21) 2240.1352
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domingo, 22 de março de 2009

Oração do DNA

Oração do DNA

Creio no DNA todo poderoso
Criador de todos os seres vivos,
Creio no RNA,
Seu único filho,
Que foi concebido por ordem e graça do DNA polimerase.
Nasceu como transcrito primário
Padeceu sobre o poder das nucleases, metilases e poliadenilases
Foi processado,modificado e transportado
Desceu do citoplasma e em poucos segundos foi traduzido à proteína
Subiu pelo retículo endoplasmático e o complexo de Golgi
E está ancorado à direita de uma proteína G
Na membrana plasmática
De onde há de vir a controlar a transdução de sinais
Em células normais e apoptóticas
Creio na Biologia Molecular
Na terapia gênica e na biotecnologia
No seqüenciamento do genoma humano
Na correção de mutações
Na clonagem da Dolly
Na vida eterna
Amém

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segunda-feira, 16 de março de 2009

Violência Sexual e DST:Como prestar o atendimento

Os índices de violência sexual são altíssimos tanto no Brasil quanto no resto do Mundo e com os frequentes casos de violência sexual noticiados na mídia resolvi fazer um post com informações de como devemos proceder no atendimento as vítimas.

Violência Sexual e DST

Conceito
Define-se como estupro o ato de constranger a mulher de qualquer idade ou condição à conjunção carnal, por meio de violência ou grave ameaça. Do ponto de vista jurídico é crime previsto no artigo 213 do Código Penal Brasileiro. O estupro deve ser diferenciado do atentado violento ao pudor, que consiste em constranger alguém mediante violência ou grave ameaça a praticar ou permitir que se pratique ato libidinoso diverso da conjugação carnal. O atentado violento ao pudor, também é crime previsto no artigo 214 do Código Penal Brasileiro.

O estupro é um crime geralmente clandestino, sub-relatado e pouco conhecido. Sua real freqüência é desconhecida porque as vítimas hesitam em informar, devido à humilhação, medo, sentimentos de culpa, devido ao fato do crime, na sua maioria, ter sido praticado por parentes, pessoas próximas ou conhecidas e desconhecimento sobre as Leis e descrédito no sistema judicial.
O abuso sexual está ligado a problemas de saúde pública e reprodutiva tais como, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada, além das disfunções sexuais que podem produzir. A violência sexual praticada durante a gravidez representa fator de risco para saúde da mulher e do feto, por aumentar a possibilidade de complicações obstétricas, abortamento e de recém-nascidos de baixo peso. As infecções de transmissão sexual adquiridas durante o estupro, quando não tratadas, podem levar a quadros de doença inflamatória pélvica e esterilidade; dentre estas pode estar a infecção pelo HIV o que leva à necessidade de aconselhar a vítima para a realização do teste anti-HIV.
O trauma emocional do abuso sexual resulta da violência em si e também do medo de gravidez ou de ter adquirido uma DST, inclusive o HIV. A reação imediata é de medo persistente, perda de auto-estima e dificuldade de relacionamento. Os efeitos psicológicos crônicos do abuso sexual se enquadram no distúrbio de stress pós-traumático. O medo de ter contraído infecção pelo HIV aumenta a ansiedade da vítima. O grau de risco de contrair HIV depende da condição clínica e sorológica do agressor, do tipo de trauma e das freqüências das agressões. O tipo de exposição sexual (vaginal, anal ou oral), o trauma associado, a presença de outra DST inflamatória ou ulcerativa, e a exposição a secreções sexuais e/ou sangue, são relevantes na avaliação do risco de transmissão do HIV.
As vítimas de estupro necessitam de diagnóstico e acompanhamento cuidadosos para uma multiplicidade de condições clínicas, incluindo apoio psicológico, amparo forense, prevenção da gravidez indesejada e profilaxia das DST.
O atendimento à vítima de estupro é complexo, necessitando de modo ideal de cuidados de uma equipe multidisciplinar habituada com tais intervenções. Em geral cabe ao ginecologista ou ao plantonista nos serviços de emergência o primeiro atendimento, devendo estes profissionais estarem preparados para conduzir os casos e fornecerem informações corretas se forem inquiridos. Do ponto de vista forense, os delitos contra os costumes iniciam-se mediante queixa da vítima, ou do seu representante legal à autoridade policial. A polícia tem o dever de abrir o inquérito e lhe dar o devido andamento, devendo ser a vítima enviada para a realização do exame médico-legal.
Muitas vezes a mulher vítima de abuso sexual deixa passar muito tempo até procurar o médico e o motivo de sua consulta não está relacionado ao estupro, porém é de responsabilidade do médico não só o atendimento à vítima na fase aguda, de emergência após o episódio de estupro, mas o reconhecimento de suas seqüelas comportamentais e físicas.
Dor pélvica crônica, dor mamária, cefaléia crônica, vulvodínia e dispareunia, alterações gastrointestinais (s. cólon irritável e outros sintomas gastrointestinais), são alguns dos problemas clínicos que podem surgir.
Como seqüelas psicológicas e comportamentais, podemos ter disfunção sexual, depressão, baixa auto-estima, ansiedade, desordens alimentares/obesidade, baixo rendimento escolar, tendência suicida, abuso de drogas, entre outras.
A identificação e o adequado acompanhamento às vítimas são de vital importância para o restabelecimento físico e psicológico dessas mulheres.

Exame Físico e Avaliação das Lesões
Após anamnese e exame clínico-ginecológico, a extensão das lesões será avaliada. Em presença de lesões graves com risco de vida por lacerações e hemorragias, havendo condições locais, procede-se aos cuidados imediatos e na ausência de condições hospitalares, a vítima deverá ser referenciada para unidade adequada. Na constatação de lesões leves, a seqüência no atendimento dependerá da disponibilidade ou não de exames laboratoriais; caso exista tal possibilidade, os exames deverão ser solicitados após coleta imediata das amostras. Na disponibilidade ou não de laboratório, as lesões encontradas deverão ser cuidadosamente observadas e anotadas no prontuário. Nas pacientes que não estejam em uso de contraceptivo eficaz e estando no período fértil deve-se iniciar a contracepção de emergência.

Cuidados Profiláticos
Durante o aconselhamento, as pacientes devem ser informadas sobre os efeitos físicos e psicológicos do abuso sexual e da necessidade de:
profilaxia da gravidez (nos casos de coito desprotegido em pacientes em período fértil);
início da antibioticoprofilaxia para DST;
coleta imediata de sangue para sorologia para sífilis e HIV (para conhecimento do estado sorológico no momento do atendimento para posterior comparação);e agendamento do retorno para acompanhamento psicológico e realização de sorologia para sífilis (após 30 dias) e para o HIV (após no mínimo 3 meses).

Prevenção da Gravidez Indesejada
A anticoncepção pós-coital ou de emergência é uma medida essencial no atendimento de pacientes que sofreram estupro. A possibilidade de ocorrer concepção em um único coito sem proteção num dia qualquer do ciclo menstrual é de 2 a 4%, sendo este risco aumentado no período fértil. O método de Yuzpe é o mais utilizado e consiste na administração oral da associação de estrogênios e progestagênios, iniciados até 72 horas após o coito desprotegido. Existem no Brasil comprimidos contendo a associação de Etinilestradiol (0,05 mg) e Levonorgestrel (0,25 mg); utilizar 2 comprimidos a cada 12 horas, em duas doses (dose total de 0,2 mg de Etinilestradiol e de 1,0 mg de Levonorgestrel). Outra opção é a utilização de 0,24 mg de Etinilestradiol e 1,2mg de Levonorgestrel, divididos em duas doses iguais, iniciando até 72 horas após o coito. Neste caso, prescrever os contraceptivos hormonais orais contendo 0,03 mg de Etinilestradiol e 0,15 mg de Levonorgestrel (4 comprimidos a cada 12 horas, em duas doses).

Observação: em casos de falha, quando do estupro resultar a gravidez, se for desejo da paciente, o abortamento é previsto em Lei e poderá ser feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Quando disponível o laboratório, deverão ser colhidos espécimes de vagina e endocérvice para exame direto à fresco e corado pelo Gram, para cultura em meio Thayer-Martin e para imunofluorescência direta; deverão ser colhidos espécimes da endocérvice e reto para possível detecção de infecção por Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis.

Profilaxia das DST
Para a maioria das DST não virais:
Ofloxacina 400 mg, VO, dose única, (em gestantes, nutrizes e menores de 18 anos usar Cefixima 400mg, VO, dose única) mais
Azitromicina 1g, VO, dose única (em gestantes e nutrizes usar Amoxicilina 500 mg, VO, de 8/8 h, por 7 dias) mais
Penicilina G Benzatina 2.400.000 UI, IM, dose única mais
Metronidazol 2 g, VO, dose única (em gestantes tratar somente após completado o primeiro trimestre; em nutrizes suspender o aleitamento por 24 horas).
Para hepatite B:
Gamaglobulina hiperimune (HBIG): 0,06ml/kg de peso corporal, IM, dose única. Se a dose a ser utilizada ultrapassar 5ml, dividir a aplicação em duas áreas diferentes. Maior eficácia na profilaxia é obtida com uso precoce da HBIG (dentro de 24 à 48 horas após o acidente). Não há benefício comprovado na utilização da HBIG após 1 semana do acidente. Se possível, iniciar, ao mesmo tempo, a vacinação no esquema de 3 doses, que envolve a administração, via intramuscular, na região deltóide, de 1,0 ml para adultos e de 0,5 ml para crianças menores de 12 anos (na região do vasto lateral da coxa). A segunda e a terceira doses devem ser administradas respectivamente um e seis meses após a primeira. A gravidez e a lactação não são condições que contra-indiquem a vacinação anti-hepatite B.

Observações:
Em todos os casos proceder ao aconselhamento, colher sangue para VDRL e sorologia anti-HIV basais e agendar retorno para realização de VDRL após 30 dias e para sorologia anti-HIV após 3 a 6 meses.
Não existe nenhum estudo na literatura mundial que comprove a eficácia do uso de qualquer agente anti-retroviral na quimioprofilaxia para o HIV após abuso sexual. Portanto esta situação não faz parte dos critérios de indicação para utilização de medicamentos anti-retrovirais do Ministério da Saúde.

Fonte:

  • Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes - norma técnica. Min. Saúde 1o edição. Brasília,1999.

  • Obstetrics & Gynecology. Adolescent victms of sexual assault. ACOG Educational Bulletin 252, Washignton, DC: . ACOG, october 1998.

  • American College of Obstetricians and Ginecologists. Sexual assault. ACOG Tecnical Bulletin 242. Washignton, DC: ACOG,1997.

  • http://www.saude.df.gov.br/

  • http://www.aids.gov.br/

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    quinta-feira, 12 de março de 2009

    Dia Mundial do Rim

    Hoje dia 12 de Março está sendo comemorado o Dia Mundial do Rim.É uma campanha de sensibilização da saúde global centrada na importância dos nossos rins e reduzindo a frequência e o impacto da doença renal e seus problemas de saúde em todo o mundo. A campanha é comemorada todos os anos na segunda quinta-feira de março, em mais de 100 países em 6 continentes.

    O enfoque mundial em 2009 é "Mantenha a sua pressão bem controlada".


    Em 2009 a campanha destaca a importância da hipertensão arterial como um dos principais sintomas e causas da doença renal crônica (DRC).

    Todos os anos milhões morrem prematuramente de insuficiência renal ou ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais ligados à doença renal crônica (DRC).O Dia Mundial do Rim(DMR)incentiva todos a aprender mais sobre os seus rins e de se sensibilizar para o fato de que a doença renal é comum, prejudicial e tratável.

    O foco da campanha deste ano é :
    • Aumentar a conscientização sobre os nossos "incríveis rins" e salientar a importância do rastreio precoce e abrangente para as pessoas com risco de doença renal.
    • Destacar que a pressão arterial elevada é um dos principais fatores de risco para doença renal crônica (DRC). Melhor controle da pressão arterial retarda a progressão da DRC, e torna menos provável que um paciente irá requerer diálise ou ter problemas de coração ou outras doenças cardiovasculares.
    • Educar todos os profissionais médicos sobre o seu papel fundamental na detecção e reduzir o risco de DRC, especialmente em populações de alto risco.
    • Salientamos a importância do papel das autoridades sanitárias no controle da epidemia de DRC. As autoridades sanitárias mundiais terão de lidar com altos e crescentes custos, caso não sejam tomadas medidas para tratar o número crescente de pessoas com DRC. No DMR, os governos são incentivados a agir e investir em novos rastreios para doenças renais.






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    Dia Mundial do Glaucoma

    Hoje é o Dia Mundial do Glaucoma, data criada por uma iniciativa da Associação Mundial de Glaucoma e da Associação Mundial de Pacientes com Glaucoma com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a segunda maior causa de cegueira no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

    O glaucoma atinge, principalmente, homens e mulheres acima de 40 anos, sendo uma doença assintomática que, lentamente, provoca a lesão do nervo óptico e da camada de fibras nervosas da retina.




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    terça-feira, 10 de março de 2009

    Especialidades

    Piadinhas Piadinhas Piadinhas

    Como reconhecer a especialidade por meio do sapato:

    - Obstetra: tem mecônio, líquido amnióticoo, sangue, cocô;

    - Pediatra: tem cocozinho, vomitinho;

    - Cirugião: tem sangue, povidine;

    - Ortopedista: tem gesso;

    - Anestesista: tem pingos de café, farelo de biscoito;

    - Patologistas: tem manchas de formol;

    - Endoscopistas: tem baba, bile;

    - Pneumologista: tem catarro, preferencialmente hemoptóico;

    - Alergologista: tem meias antialérgicas, nada que possa acumular pó;

    - Nefrologista: tem urina;

    - Psiquiatra: não tem sapatos;

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    domingo, 8 de março de 2009

    Dia Internacional da Mulher


    Hoje comemora-se o Dia Internacinal da Mulher,por isso neste post em homenagem a todas as mulheres contarei a história da origem desta data.

    No dia 8 de Março de 1857, operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve ocupando a fábrica, como reinvidicação pela diminuição da carga horária diária de trabalho, de 16h para 10h. Estas operárias - que recebiam menos de um terço do salário dos homens - foram fechadas na fábrica onde iniciou-se um incêndio. Cerca de 130 mulheres morreram queimadas.

    Em 1903, profissionais liberais norte-americanas criaram a Women's Trade Union League, associação que tinha como principal objetivo ajudar todas as trabalhadoras a exigirem melhores condições de trabalho. Cinco anos depois, mais de 14 mil mulheres marcharam nas ruas de Nova Iorque protestando pelo mesmo motivo das operárias no ano de 1857, além de reinvidicarem o direito de voto. Caminhavam sob o slogan Pão e Rosas, em que o pão simbolizava a estabilidade económica e as rosas uma melhor qualidade de vida.

    Na Conferência Internacional de Mulheres realizada na Dinamarca em 1910, ficou decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como Dia Internacional da Mulher. Esta data, porém, só foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas em 1975.

    Curiosidade: Na França, a partir de 1870 , as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.



    PARABÉNS A TODAS AS MULHERES!

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    sexta-feira, 6 de março de 2009

    Medicina versus Religião

    Equipe médica excomungada diz que não está arrependida

    RECIFE - A equipe médica que foi excomungada da Igreja Católica na quinta-feira após a realização de um aborto em uma menina de 9 anos, que diz ter sido estuprada pelo padrasto, afirma que não está arrependida. “Graças a Deus estou no rol dos excomungados”, disse a diretora do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), Fátima Maia.

    Católica, ela afirma ter agido como diretora de um instituto de referência no Estado para atendimento à mulher vítima de violência sexual, mas pessoalmente também não tem nenhum arrependimento. “Abomino a violência e teria feito tudo novamente. O Cisam fez e vai continuar fazendo, estamos qualificados para esse tipo de atendimento há 16 anos”, disse.Católico de batismo, não praticante, o gerente médico do Cisam, Sérgio Cabral, um dos que participaram da interrupção da gravidez de 15 semanas da criança, frisou não ter nenhum problema de consciência. “Estou cumprindo um trabalho perante a população pobre de Pernambuco que só tem o Sistema Único de Saúde para resolver seus problemas.” O médico preferiu não comentar a excomunhão da Igreja anunciada pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho.Coordenadora do Grupo Curumim, uma ONG que trabalha com reprodução feminina e integra o Fórum de Mulheres de Pernambuco, Paula Viana criticou abertamente o arcebispo. "Assusta achar que a vida de uma menina vale menos que o pensamento de um religioso fundamentalista”, disse.
    “Todos os procedimentos foram feitos com base na lei”, lembrou, referindo-se ao estupro e ao risco de vida que a menina corria pela imaturidade de seu aparelho reprodutivo. De acordo com a diretora do Cisam, a criança poderia ter ruptura de útero, hemorragia e bebês prematuros, além de risco de diabete, hipertensão, eclâmpsia e de se tornar estéril. A mãe da menina também foi excomungada.

    Excomunhão
    Nesta quarta-feira, o arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, excomungou os médicos envolvidos no aborto. “A lei de Deus está acima de qualquer lei humana. Então, quando uma lei humana, quer dizer, uma lei promulgada pelos legisladores humanos, é contrária à lei de Deus, essa lei humana não tem nenhum valor”, disse o bispo.
    De acordo com os médicos, a menina, que tem 1,33m e pesa 36kg, não apresentava estrutura física que sustentasse uma gravidez. Segundo eles, a paciente corria risco de morte caso a gestação continuasse. Além disso, a legislação brasileira permite o aborto em vítimas de estupro até a 20ª semana de gestão.
    “A excomunhão do arcebispo se torna irrelevante para todas nós que ajudamos no caso. É irrelevante a posição do arcebispo. Essa é uma questão que não perpassa pela religião. Os médicos agiram conforme a lei. O Estado brasileiro tem que ser respeitado. A ação do Estado não pode ser regida pela ação religiosa”, analisou Carla Batista, da ONG SOS Corpo.
    O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou nesta quinta-feira que a decisão da Igreja Católica de excomungar os envolvidos no aborto foi “radical” e “inadequada”. Para Temporão, o ato de excomungar os envolvidos no aborto é um contra-senso diante do que aconteceu à criança.
    “Fiquei chocado com os dois fatos: com o que aconteceu com a menina e com a posição desse religioso que, equivocadamente, ao dizer que defende uma vida, coloca em risco uma outra tão importante”.
    O caso
    A gravidez foi descoberta no último dia 25 de fevereiro, quando a menina de nove anos se queixou de tonturas e foi levada pela mãe à Casa de Saúde São José. Exames constataram que a criança já estava na 16ª semana de gestação e que a gravidez era de alto risco por conta da idade.
    A criança informou à polícia que os abusos começaram quando ela tinha seis anos de idade, e que o padrasto, de 23 anos, a ameaçava de morte caso contasse sobre os abusos a alguém. Ele foi preso quando se preparava para fugir para a Bahia. Em seu depoimento, o padrasto confessou que também abusava da enteada mais velha, de 14 anos, portadora de deficiência física.
    O Ministério Público, a Secretaria Estadual de Políticas para a Mulher e as ONGs Curumim e SOS Corpo acompanham o caso e irão oferecer recursos e tratamento psicológico para as vítimas.
    (Com informações do jornal "O Estado de S.Paulo" e das agências Brasil e Nordeste)

    Neste post darei a minha opinião acerca de mais este caso de abuso contra criança e a tentativa de interferência da igreja neste fato,excomungando os médicos e a mãe da criança que autorizou o aborto.

    O Brasil é considerado um Estado Laico e como tal não deve ter interferência de qualquer religião.Neste caso a lei brasileira permite o aborto porque há risco para a mãe e também houve estupro.
    O que me deixou mais perplexa foi o arcebispo dizer que o estuprador não será excomungado.#peraíneh
    Os médicos que estão tentando salvar a integridade física e principalmente mental desta criança foram excomungados,juntamente com a mãe da menina que deu a autorização e o estuprador que cometeu este ato horrendo não...

    Então, aqui vai o meu apoio e os meus parabéns a esta equipe de profissionais que não se deixou influenciar pelos dogmas da igreja católica e primou pelo bem estar da paciente!

    Obs.:deixo bem claro que respeito todas as religiões.


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    quarta-feira, 4 de março de 2009

    Atlas de Anatomia

    Para os calouros,vou postar uma ótima dica que eu encontrei no blog Bulha1 da minha xará Carol.

    São 2 Atlas de Anatomia para Download que você pode imprimir e colorir,é uma ótima opção para auxiliar o apredizado.

    Link1
    Link alternativo


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