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quarta-feira, 29 de julho de 2009

A Oração do Futuro Residente

O final do ano se aproxima e todos os acadêmicos do sexto ano ou médicos recém-formados já estão desesperados com a proximidade das provas de residência.A dúvida sobre qual especialidade seguir,qual hospital escolher, atormenta a mente,aumentando o pânico.Nesta hora as apostilas de cursos preparatórios,resumos feitos durante os 6 anos do curso e os tratados de clínica médica tornam-se os melhores amigos e são consultados a todo momento…

Recebi esta oração da Ariane para entoar nos momentos de desespero.

"A Oração do Futuro Residente"
Vaga nossa que estais na Residência,
Azarado seja o nosso concorrente.
Seja correta a nossa resposta
Assim na certeza como no chute.
O medcurso nosso de cada dia que pagamos até hoje,
Justificai as nossas despesas
Assim como nós justificamos as perguntas dissertativas.
E não nos deixe cair em tentação,
Mas livrai-nos do pau.
Amém.

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sábado, 25 de julho de 2009

Realidade da Saúde Pública Brasileira

super cirurgião

Conto da vida real

Um dia na vida de um médico hoje em Recife-PE... que se repete em
todas as capitais brasileiras. Um país de vergonha.
Doze horas de plantão
Noite de sexta-feira. Às 19h quatro cirurgiões e mais outros
médicos,enfermeiras, auxiliares de enfermagem e pessoal de apoio
assumem a emergência do Hospital Otávio de Freitas. Muita gente tem
medo de trabalhar lá. É meio longe e perigoso o trajeto. A equipe
anterior passa três pacientes cirúrgicos, dois dos quais muito graves.
O Rx está quebrado. Apenas um anestesista no plantão, o outro está de
férias. Quer dizer, de férias desse emprego. Nunca conseguiu conciliar
as férias dos dois empregos. Os ortopedistas têm dois pacientes com
fraturas expostas para operar. Metade dos acadêmicos de medicina faltou
o plantão. Eles têm prova segunda-feira. Hoje em dia é assim.

É passada a situação para a Central de Regulação de Leitos. Eles
informam que a coisa está feia também nos outros hospitais. O HR tem
oito cirurgias indicadas. O HGV, seis. Dois cirurgiões sobem para
começar as cirurgias. Antes, uma junta médica relâmpago. Quem vai
primeiro? Faz-se o ranking. São 22h. Os pacientes com fraturas expostas
estão operados. O anestesista já está de mau humor. Já sentiu que a
noite vai ser comprida. Que sono! Prestes a começar a décima cirurgia
do dia. A sala de recuperação está lotada e não tem vaga na UTI. A
ambulância do hospital não pára de levar pacientes para fazer
radiografias no HGV. Uma paciente grave da enfermaria de clínica médica
desce às pressas para o setor de reanimação. Só tem um elevador
funcionando. Que aperto! Entubada. O maqueiro ventila a paciente. O
outro levanta o soro. O médico faz a massagem cardíaca. Ela parou de
novo. O suor do clínico escorre pela testa. A filha da paciente chora.
O coração volta a bater. Já se sabe: não há vaga na UTI. Ganhará na
loteria? Terá direito a um respirador na Reanimação? Graças a Deus.
Tem um Bird Mark 7. Um dos mais modernos da década de oitenta. A 1h da
manhã é atendido um senhor de 70 anos com dores fortes no abdome. Seu
nome: Severino. Veio do interior do Estado. Estava internado no
hospital local há três dias sem melhorar. Após ser examinado na única
maca disponível para atendimento, é medicado, solicitam-se alguns
exames e reserva-se sangue. Tem que desocupar a única maca disponível
para atendimento. É colocado numa cadeira no corredor com seu
acompanhante segurando o soro. Em meio a face de sofrimento e a postura
curvada pela dor, ainda consegue esboçar um sorriso e dizer:
"primeiramente Deus, depois o senhor, doutor." Aguardará até chegar sua
vez. Ele tem um abdome agudo e necessita ser operado. Qual a causa? Uma
úlcera perfurada? Não dá muito tempo para raciocinar. Mandá-lo para o
HGV fazer uma radiografia? É judiar demais. Está indicada a cirurgia e
ninguém tem dúvida. Bate fome. Alguns nem jantaram. Pede-se um lanche.
Aqueles sanduíches cheios de gordura com refrigerante e uma conversa de
cinco minutos foi o combustível para continuar. Chega a vez do Sr.
Severino. São 3h da manhã. Os cirurgiões se revezam na madrugada.
Sempre dois operando, um atendendo e outro descansando.
Chove lá fora. O movimento diminui. Uma sirene. Som não desejado. Chega
um paciente baleado no abdome em choque hipovolêmico. Trazido por
policiais com história de que estava assaltando e matou um pai de
família. Tem 19 anos. Conhecido como Rico. Ricardo? Ele nem fala.Acorda
quem estava dormindo para ajudar. Veia, volume, sangue. Às pressas é
levado ao centro cirúrgico. É operado, sai da sala de cirurgia às 7h30.
Estável. Sr. Severino sobrou. Os cirurgiões estão exaustos de uma noite
toda operando. São rendidos por outra equipe que por azar está
desfalcada. Tem um cirurgião de férias e o outro foi assaltado na vinda
para o hospital. Levou um tiro no antebraço. Passa bem. Comentam
rapidamente quanto cada um recebeu de produtividade este mês. Os
valores variam de R$37 a R$178,00. Algumas risadas. Um nota que a
barriga do outro está crescendo. Outro comenta o sucesso da madrugada.
Um ar de orgulho e superação. Fora outras lesões, realizou uma boa
abordagem e reparo numa lesão de veia cava. É a segunda vez da sua vida
que ele opera este tipo de lesão. Um dos cirurgiões que está saindo vai
correndo para casa. Tem oito chamadas não atendidas no seu celular. Sua
esposa também é médica. Está de plantão no sábado 24h numa maternidade e
ele tem que cuidar do filho. Ambos atrasados. Os outros três vão para
seus respectivos hospitais onde fazem residência.Todos já são
cirurgiões formados e estão fazendo uma segunda residência em
especialidades diversas. São cinco anos de formação em média fora os
seis de curso. Engraçado, ninguém tem cabelo branco. O mais velho tem
30 anos. Há dez anos tinham mais cabeças brancas na linha de frente.
Bom, um novo plantão já começou. Só dois cirurgiões.
Depois de evoluírem os muitos pacientes internados na própria emergência
em macas há dias, fecham o atendimento a pacientes cirúrgicos e sobem
para começar as cirurgias. Já chegaram mais pacientes cirúrgicos e o
cirurgião já começou o dia brigando com os médicos da central de
regulação por que eles estão sozinhos e eles continuam mandando
pacientes. Parecem jogadores do mesmo time brigando quando o time, ou o
clube, ou o técnico vão mal.
A enfermeira chama:
tem um paciente parado no setor de Reanimação. Era Sr. Severino que
aguardava por cirurgia e caiu no chão próximo ao banheiro. Foi
arrastado pelos próprios pacientes e acompanhantes até a Reanimação. A
reanimação cardiorespiratória é feita no chão. Ele não resiste. Uma
semana depois o Rico teve alta para o presídio e voltará três meses
depois para reconstruir o intestino. Saiu com uma colostomia. /O
MÉDICO BALEADO FICARÁ TRÊS MESES SEM OPERAR. / /O CASAL DE MÉDICOS E
SEU FILHINHO SE ENCONTRARAM DOMINGO À NOITE. ELE TINHA MAIS UM PLANTÃO
NO DOMINGO DIA. O LANCHE CUSTOU R$37. / A família humilde do Sr.
Severino aceitou a "vontade de Deus".
(Nomes de personagens fictícios. Fatos reais.)
Roberto Santos Lima
Cirurgião Hospital Otávio de Freitas

"Tudo o que os jovens podem fazer pelos velhos é escandalizá-los e mantê-los atualizados." Bernard Shaw

Recebi este conto por e-mail.

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domingo, 19 de julho de 2009

Dr.Google - A internet alterando a relação médico-paciente

DrGoogle Com a inclusão digital, um número cada vez maior de pessoas está tendo acesso à internet, no Brasil já são 25,5 milhões usuários residenciais. Os internautas buscam todo tipo de informação no “Dr.Google”, incluindo pesquisas sobre saúde,doenças,sintomas, medicamentos e custos.
Diversos estudos tem sido feitos para avaliar o impacto do uso da internet na relação médico-paciente, apontando os prós e contras.
A possibilidade de acesso rápido às informações pode ajudar a medida que o paciente vai a consulta médica mais esclarecido facilitando a comunicação com o médico,corroborando e sendo pró ativo no tratamento da sua doença. Outro recurso valioso é a criação de fóruns,comunidades e grupos para a discussão e busca de informações de novos tratamentos ou apoio aos familiares dos pacientes,principalmente aqueles com doenças crônicas,raras ou estigmatizantes.
Por outro lado, dados encontrados em fontes não confiáveis,podem confundir e prejudicar os pacientes como os sites que estimulam a automedicação,pois no Brasil o acesso aos medicamentos, inclusive de prescrição, é facilitado pelo frouxo controle no balcão das farmácias, o risco de problemas é enorme.É consenso que não há remédios isentos de efeitos colaterais – em média 10% dos pacientes apresentam alguma reação relacionada ao seu uso.Por isso, é importantíssimo que se tenha acompanhamento médico para evitar intoxicações medicamentosas.
Outro ponto são os tratamentos alternativos que não tem comprovação científica, mas que são noticiados como o melhor tratamento disponível no momento,podendo levar o paciente a não tratar a sua doença com eficácia.
Há também os sites,fóruns,blogs ou grupos de discussão onde pessoas com doenças como a anorexia se reúnem para encontrar apoio ao invés de procurar ajuda médica.
Lentamente, o “Dr.Google” assume o papel de parentes e amigos na busca por informações sobre saúde-doença.
O médico também tem que mudar seu comportamento, pois com os pacientes cada vez mais informados,ele tem que estar se atualizando continuamente, principalmente para esclarecer aqueles pacientes que obtiverem informações erradas na web.

Os "usuários 2.0" querem ir para "consultórios 2.0" com "médicos 2.0".
Carlos Nepomuceno
Fontes: Leia também: O Médico 2.0

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quarta-feira, 15 de julho de 2009

Diferenças entre as Especialidades

Sabem qual a diferença entre um clínico, um cirurgião-geral, um psiquiatra, um patologista e um anestesiologista?

O clinico é aquele que sabe tudo e não resolve nada.

O cirurgião é o que não sabe nada e resolve tudo.

O psiquiatra é o que não sabe nada e não resolve nada.

O patologista é aquele que sabe tudo, resolve tudo mas chegou atrasado.

O anestesiologista é aquele que não sabe nada, não resolve nada mas leva a culpa de tudo.

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sábado, 11 de julho de 2009

Movimento Espalhe uma Vida Melhor

Eu fui convidada pelo Banco de Saúde para participar do Movimento Espalhe uma Vida Melhor. Pequenas ações diárias e mudanças simples no estilo de vida podem proporcionar uma melhor qualidade de vida.

logoeumvm 10 Atitudes para espalhar uma vida melhor

1. Seja mais ativo

2. Escolha alimentos saudáveis

3. Pare de fumar

4. Faça exames preventivos

5. Vacine-se

6. Lave as mãos

7. Recicle. Evite o desperdício

8. Livre-se do preconceito

9. Informe-se

10. Espalhe uma vida melhor

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sexta-feira, 10 de julho de 2009

Dia Mundial da Saúde Ocular

Hoje dia 10 de Julho é o Dia Mundial da Saúde Ocular

cOrneas Os olhos merecem atenção especial, que incluem visitas regulares ao oftalmologista para medição da acuidade visual e detecção precoce de quaisquer outras alterações que requeiram tratamento médico como forma de prevenir complicações que possam levar à cegueira. Doenças como hipertensão e diabetes podem provocar o aparecimento de sintomas oculares e requerem acompanhamento constante.

Dicas para proteger seus olhos

- Usar protetor ocular sempre que houver risco de algo atingir seus olhos;
- Lavar os olhos com bastante água limpa se neles cair qualquer líquido;
- Usar óculos ou lentes de contato apenas quando prescritos por médico oftalmologista;
- As mulheres devem tomar cuidado com as maquiagens, pois algumas podem provocar alergia;
- Utilizar óculos escuros em ambientes com claridade excessiva;
- Procurar o oftalmologista periodicamente!

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domingo, 5 de julho de 2009

O Avanço do Vírus da Nova Gripe Influenza A H1N1

influenza-virus Com a chegada do inverno no hemisfério Sul aumenta o número da casos da Influenza Sazonal(gripe comum),que pode ser confundida com a nova gripe e depois da primeira morte por gripe suína,o temor da população e o medo aumentaram,sem informação algumas pessoas acabam achando que estão infectadas pelo vírus da gripe A ,mesmo sem ter nenhum indício plausível para isso e acabam por procurar os centro de referência para o tratamento da gripe A,sobrecarregando estes serviços.

De acordo com o Ministério da Saúde(MS) é considerado um caso suspeito uma pessoa que apresentar doença aguda de início súbito, com febre - ainda que referida - acompanhada de tosse ou dor de garganta, na ausência de outros diagnósticos, podendo ou não estar acompanhada de outros sinais e sintomas como cefaléia, mialgia, artralgia ou dispnéia,vinculados aos itens A e ou B abaixo:
A. Ter retornado, nos últimos 7 dias, de países com casos confirmados de infecção pelo novo vírus A (H1N1); OU
B. Ter tido contato próximo, nos últimos 7 dias, com uma pessoa classificada como caso suspeito ou confirmado de infecção humana pelo novo vírus influenza A(H1N1).

No Brasil, até ontem dia 4 de Julho,já existem 812 casos confirmados da doença:Amapá(1);Alagoas(5);Amazonas(1);Bahia(8);Ceará(4);Distrito Federal(31);Espírito Santo(11);Goiás(7);Maranhão(2);Mato Grosso(4);Mato Grosso do Sul(5);Minas Gerais(90);Pará(2);Paraná(30);Paraíba(2);Pernambuco(8);Piauí(5);Rio de Janeiro(91);Rio Grande do Norte(1);Rio Grande do Sul(102-com 1 morte);Santa Catarina(54);São Paulo(338);Sergipe(5);Tocantins(5).

Perfil Epidemiológico dos Casos no Brasil

Até 3 de julho, dos 756 casos confirmados, 454 (60,1%) foram de pessoas que se infectaram no exterior e 177 (23,4%), de transmissão autóctone (ocorrida dentro do território nacional). Outros 125 casos permaneciam em investigação.
Os principais locais de provável infecção dos casos importados foram Argentina (287 casos), Estados Unidos (88) e Chile (42).
Todos os casos autóctones têm vínculos epidemiológicos com pacientes procedentes do exterior. Desse modo, o Ministério da Saúde considera que, até o momento, a transmissão no Brasil é limitada, sem evidências de sustentabilidade da transmissão do vírus de pessoa a pessoa.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde já são 93268 casos confirmados da doença em 116 países,com 412 mortes e taxa de letalidade mundial de 0,42% (intervalo: 0,06% a 2,11%) no Brasil é de 0,11%.

O Ministério da Saúde anunciou no dia 03 de Julho mudanças nas recomendações para realização de exames e indicação de tratamento.

A principal recomendação para os pacientes é que, ao sentirem sintomas como febre, tosse, mialgia, coriza e odinofagia, procurem o serviço de saúde mais próximo.
Se os sintomas forem leves, o médico fará as recomendações necessárias para isolamento domiciliar, período de afastamento de trabalho e vai prescrever o tratamento dos sintomas. Nesses casos, não será feita confirmação por exame laboratorial.
Se o quadro clínico inspirar cuidados ou for grave, indicando necessidade de internação, o paciente será encaminhado para um dos 68 hospitais de referência.

Outra mudança ocorreu na recomendação para exames laboratoriais,agora a confirmação da nova gripe por exame laboratorial será feita nos casos graves ou em amostras, no caso de surtos localizados. Não serão mais realizados exames em todas as pessoas com sintomas de gripe. Isso porque, um percentual significativo – mais de 70% – das amostras de casos suspeitos analisadas em dois laboratórios de referência (Fiocruz/RJ e Adolf Lutz/SP), nos últimos dois meses, não era influenza (gripe), mas outros vírus respiratórios.

O critério para receber o medicamento fosfato de oseltamivir também mudou,visando promover o uso racional do antiviral e evitar que o vírus desenvolva resistência, o medicamento só será dado aos pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas desde o início dos sintomas. Vale destacar que três países já informaram à OMS casos de resistência ao medicamento (Dinamarca, Japão, Canadá e Hong Kong).

Os indivíduos que compõem o grupo de risco para complicações de influenza requerem – obrigatoriamente – avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico, para indicação ou não de tratamento com oseltamivir; além da adoção de todas as demais medidas terapêuticas.
Esse grupo de risco é composto por: idosos acima de 60 anos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com deficiência imunológica (pacientes com câncer, em tratamento para aids ou em uso regular de corticosteróides), hemoglobinopatias (doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como a anemia falciforme), diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica.

Mais Informações sobre a nova gripe A (H1N1)(outrora denominada gripe suína)

Fontes:
Ministério da Saúde
Organização Mundial da Saúde
Atlas de Influenza A(H1N1) nas Américas

Telefone e links:
Disque Saúde: 0800-61-1997
Portal da Influenza
Secretaria de Vigilância em Saúde
ANVISA
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Atualização 09/08/2009
- No Brasil o número de casos confirmados chegou a 2.959 com 169 mortes.O estado com mais mortes é São Paulo com 69,seguido por Rio Grande do Sul (33), Paraná (31), Rio de Janeiro (19), Santa Catarina (3), Bahia (1), Pernambuco (1) e Paraíba (1).

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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Dia da Vacina BCG

O dia 1º de julho é o Dia da Vacina BCG.

vacina bcg

A vacina contra a tuberculose (BCG - Bacilo de Calmette-Guérin) é elaborada a partir de uma bactéria atenuada de origem bovina (Mycobacterium bovis), que é semelhante ao microorganismo causador da doença (Mycobacterium tuberculosis).

A vacina BCG tem por finalidade substituir a infecção natural, potencialmente patogênica, por uma primo-infecção artificial e inofensiva, ocasionada por bacilo não virulente, na esperança de que isto contribua para aumentar a resistência do indivíduo, em face de uma infecção ulterior pelo bacilo virulento,conferindo certo grau de proteção para a meningite tuberculosa e para as formas disseminadas da doença.

O fato de existir uma data comemorativa para a vacina demonstra a sua importância na história da humanidade. Essa vacina encerra inúmeras controvérsias desde que foi empregada pela primeira vez em humanos, em 1921, em uma maternidade de Paris, por iniciativa de Calmette, assim coroando a laboriosa experiência iniciada em 1901 por Nocard e Guérin.

A vacinação BCG chegou ao Brasil em 1927, após ter sido introduzida para aplicação em massa na França e em outros países.

No Brasil a BCG está no Calendário Básico de Vacinação e sua aplicação é feita por via intradérmica no primeiro mês de vida.

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