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domingo, 19 de julho de 2009

Dr.Google - A internet alterando a relação médico-paciente

DrGoogle Com a inclusão digital, um número cada vez maior de pessoas está tendo acesso à internet, no Brasil já são 25,5 milhões usuários residenciais. Os internautas buscam todo tipo de informação no “Dr.Google”, incluindo pesquisas sobre saúde,doenças,sintomas, medicamentos e custos.
Diversos estudos tem sido feitos para avaliar o impacto do uso da internet na relação médico-paciente, apontando os prós e contras.
A possibilidade de acesso rápido às informações pode ajudar a medida que o paciente vai a consulta médica mais esclarecido facilitando a comunicação com o médico,corroborando e sendo pró ativo no tratamento da sua doença. Outro recurso valioso é a criação de fóruns,comunidades e grupos para a discussão e busca de informações de novos tratamentos ou apoio aos familiares dos pacientes,principalmente aqueles com doenças crônicas,raras ou estigmatizantes.
Por outro lado, dados encontrados em fontes não confiáveis,podem confundir e prejudicar os pacientes como os sites que estimulam a automedicação,pois no Brasil o acesso aos medicamentos, inclusive de prescrição, é facilitado pelo frouxo controle no balcão das farmácias, o risco de problemas é enorme.É consenso que não há remédios isentos de efeitos colaterais – em média 10% dos pacientes apresentam alguma reação relacionada ao seu uso.Por isso, é importantíssimo que se tenha acompanhamento médico para evitar intoxicações medicamentosas.
Outro ponto são os tratamentos alternativos que não tem comprovação científica, mas que são noticiados como o melhor tratamento disponível no momento,podendo levar o paciente a não tratar a sua doença com eficácia.
Há também os sites,fóruns,blogs ou grupos de discussão onde pessoas com doenças como a anorexia se reúnem para encontrar apoio ao invés de procurar ajuda médica.
Lentamente, o “Dr.Google” assume o papel de parentes e amigos na busca por informações sobre saúde-doença.
O médico também tem que mudar seu comportamento, pois com os pacientes cada vez mais informados,ele tem que estar se atualizando continuamente, principalmente para esclarecer aqueles pacientes que obtiverem informações erradas na web.

Os "usuários 2.0" querem ir para "consultórios 2.0" com "médicos 2.0".
Carlos Nepomuceno
Fontes: Leia também: O Médico 2.0


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8 Pareceres:

Macaco Pipi disse...

AIII
ISSO É BEM RELATIVO!

Renata Bertolini e Eduardo Bertoni disse...

O Google me ajuda muito, mas a visita ao médico é fundamental! Muito legal o blog!

Mau mau O terrivel disse...

muito bom o blog parabens

Tevez disse...

aeuaehuaehuae
Complicado... Acho que AINDA não chega a tanto... mas estamos proximos..

Anônimo disse...

Legal

Luis Sapir disse...

Issoé muito tenso!

A internet está sem limites!

Mas nesse caso, ainda acho um risco, preicsamos de contato físico com profissionais

Dra Leandra Carneiro disse...

Avanços em telecomunicações, aplicativos para uso de grupos de usuário, msn, teleconferência e principalmente a inclusão digital estão rapidamente mudando a natureza das interações entre profissionais de saúde, a população e a internet.
Em minha prática pessoal percebo isso claramente onde posso discutir melhor as condutas com meus pacientes, principalmente os do SUS. Devido a inclusão digital muitos deles já chegam à consulta questionando condutas e diagnósticos, sejam eles fornecidos por outro profissional ou pesquisados pelos próprios pacientes no google.
Mas o que é mais importante e grave é que a maioria dos internautas não tem senso crítico para avaliar as fontes das informações que recebem.

Unknown disse...

Pra mim deixa estar. Pode ser tenso pra alguns, eu acho normal.

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