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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Doping – Olimpíadas Rio 2016

Com a escolha do Rio de Janeiro [uhuuuu] para ser a cidade sede das Olimpíadas em 2016, as notícias sobre atletas pegos no doping que estavam figurando regularmente na mídia sumiram.

Além da preocupação com as modalidades como desvio de verbas e superfaturamento que são muito populares no Brasil, a questão do doping deve também ser abordada nestes 7 anos de preparação para os jogos.

Doping: É o uso de substâncias naturais ou sintéticas visando a melhora do desempenho dos atletas em competições.

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Casos de doping vêm se tornando cada vez mais freqüentes em nosso país e no mundo. Ciente desse problema, a Agência Mundial Antidoping vem realizando importante trabalho na conscientização e controle de atletas de elite.

Há vários anos, os atletas são submetidos a exames de sangue e urina, capazes de detectar as drogas mais comuns. No Brasil, o único laboratório credenciado pelo COI para realizar exames antidoping em competições internacionais é o Lab Dop-Ladetec (Laboratório do Instituto de Química da UFRJ).

Este objetivo é ilícito e por isso são feitos testes de doping durante competições. O uso desses aditivos aumenta a pressão arterial e a freqüência cardíaca, o que pode trazer problemas vasculares e causar a morte de atletas. Em alguns casos, causam câncer, cardiopatias, hepatopatias, disfunção erétil, infertilidade e distúrbios graves de personalidade e comportamento.

O desejo de levar uma medalha, quebrar um recorde mundial e ter reconhecimento internacional faz com que muitos atletas esqueçam as regras desportivas e conceitos morais que envolvem as competições e partam para a busca de meios de burlar os limites do corpo, o doping. Até mesmo atletas de final de semana ou de academias acabam usando de aditivos para seus treinos sem saber as conseqüências e riscos aos quais estão expostos.

Em épocas de Jogos Olímpicos, o doping ganha destaque e preocupa especialistas porque estimula esportistas anônimos a arriscar a saúde em busca de melhor forma física e desempenho. O uso de substâncias proibidas é prejudicial não apenas para a saúde de cada atleta. A simples possibilidade de dopagem põe em risco a credibilidade do atleta e até de seus colegas de equipe e da competição, alterando resultados e punindo quem for pego nos exames.

As substâncias pertencentes as seguintes classes farmacológicas são proibidas:

* Estimulantes: pseudoefedrina, efedrina, anfetamina, etc.

* Narcóticos: morfina, codeína, propoxifeno, etc.

* Agentes anabólicos: testosterona, nandrolona, stanozolol, etc.

* Beta 2 Agonista: formoterol, salbutamol, salmeterol,etc.

* Moduladores e Antagonistas Hormonais:anastrazol, raloxifeno, ciclofenil, etc.

* Canabinóides: haxixe, maconha.

* Glicocorticóides

* Hormônios peptídeos e análogos: Hormônio do crescimento, eritropoetina, corticotropina.

Ainda há outros métodos de turbinar ilicitamente o rendimento esportivo e são eles: o doping sanguíneo, doping genético e a dopagem física e química.Algumas vezes tenta-se manipular o material de coleta, adicionando cerveja, uísque ou saliva à urina coletada, alterando o pH da solução.  

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Nos vemos aqui no Rio em 2016!

Fontes:

- Lista de substâncias proibidas 2009

- Associação Brasileira de Estudos e Combate ao Doping


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1 Parecer:

Naya Rangel disse...

Doping realmente é algo bem complicado, além de ficar muito feio no esporte, ainda prejudica a saúde do atleta! Não sei como alguém consegue sentir orgulho de alguma conquista usando desses meios ...

Abraços!

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